Graça: foi pedido indiciamento por peculato, corrupção passiva, prevaricação, condescendência criminosa e falso testemunho (Pedro França/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 16h43.
Brasília - Num texto complementar ao relatório paralelo apresentado pela oposição na CPMI da Petrobras, nesta quarta-feira, 17, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pedirá o indiciamento da presidente da estatal, Graça Foster, pelos crimes de peculato, corrupção passiva, prevaricação, condescendência criminosa e falso testemunho.
O documento seria lido na CPMI da Petrobras na tarde de hoje, mas a sessão foi interrompida para votações em plenário perto das 17 horas.
O presidente da sessão, senador Gim Argelo (PTB-DF), informou que os trabalhos serão retomados às 20h ou, em último caso, amanhã às 10h30.
Onyx também pede o indiciamento do diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Consenza.
"Indícios apontam que Cosenza integrava o esquema de superfaturamento e lavagem de dinheiro dentro da Petrobras, dando continuidade aos negócios indiciados por Paulo Roberto Costa, seu antecessor", afirma o deputado no documento.
Além dos crimes listados contra Graça Foster, no caso do diretor o deputado inclui no rol crimes de organização criminosa e contra licitação.
No documento, o parlamentar pede também o indiciamento do ex-gerente da estatal Pedro Barusco, dos ex-diretores Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Jorge Zelada e, Renato Duque e dos ex-presidentes da estatal José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli.