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Oposição promete 2º pedido de impeachment de Temer para as 15h

Pedido do PT e PCdoB será protocolado na Câmara às 15h, segundo assessoria de imprensa

Michel Temer: pedido de impeachment se baseia no caso de Marcelo Calero e Geddel Vieira Lima (Paulo Whitaker/Reuters)

Michel Temer: pedido de impeachment se baseia no caso de Marcelo Calero e Geddel Vieira Lima (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 10h56.

São Paulo - Os partidos de oposição PT e PCdoB prometem apresentar nesta terça-feira, 6, às 15h, mais um pedido de abertura de processo de impeachment do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados.

Na semana passada, o PSOL protocolou o primeiro pedido com teor semelhante.

O PT informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o pedido vai ser apresentado na mesa diretora da Casa e é assinado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e juristas, como Marcelo Neves e Cláudio Fonteles, que foi procurador-geral da República durante o primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o partido, o pedido de afastamento do presidente se baseia no envolvimento do peemedebista no conflito gerado entre o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, e o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Veira Lima.

"A fundamentação do pedido se baseia no envolvimento de Temer em crime de responsabilidade e advocacia administrativa, quando o presidente golpista pressionou o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, a 'achar uma solução' para a solicitação do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que queria a liberação de uma obra embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois teria interesses particulares no prédio", afirma a legenda.

O pedido do PSOL também aponta para crime de responsabilidade no envolvimento de Temer com uma "questão particular" de Geddel.

O líder do PT na Câmara, Afonso Florence, afirmou por meio da assessoria do partido que a ação não é política, mas é a constatação de que houve crime de responsabilidade. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que os parlamentares não vão assinar o pedido, apenas apoiar, para que não fiquem impedidos de participar do processo, inclusive das votações.

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