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Oposição monta plenário paralelo para tentar adiar votação

Nos discursos, deputados criticaram estratégia do governo Temer de distribuir cargos e liberar emendas em troca de votos para barrar a denúncia na Câmara

a pauta da "ordem do dia" deles era "dignidade" (Paulo Whitaker/Reuters)

a pauta da "ordem do dia" deles era "dignidade" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 12h41.

Brasília - Integrantes de partidos da oposição montaram nesta quarta-feira, 25, um plenário simbólico no Salão Verde da Câmara, em frente à entrada principal do plenário oficial.

O ato faz parte do movimento dos opositores de não registrar presença na sessão, para tentar provocar o adiamento da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Mais cedo, deputados da oposição fizeram uma sessão paralela simbólica. A pauta da "ordem do dia" deles era "dignidade". Nos discursos, criticaram estratégia do governo Temer de distribuir cargos e liberar emendas individuais impositivas em troca de votos para barrar a denúncia na Câmara. Os opositores ainda estenderam no local uma faixa em que está escrito "Fora, Temer".

Para que a votação da denúncia comece de fato, é necessário que, pelo menos, 342 dos 513 deputados registrem presença no plenário. Até às 11h50 desta terça-feira, porém, pouco mais de 230 deputados tinham marcado presença.

Partidos da oposição junto com a ala oposicionista do PSB reúnem cerca de 120 deputados. No entanto, outros deputados da base também participam do movimento de não registrar presença, entre eles, Jutahy Júnior (PSDB-BA).

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