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Oposição monta estratégia para colar Dilma a tesoureiro

Orientação partiu de Aécio, que não está em Brasília nesta quinta, mas disparou telefonemas a seus pares dando a tônica da reação que quer ver na tribuna hoje


	João Vaccari Neto: tesoureiro será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome
 (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

João Vaccari Neto: tesoureiro será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h30.

Brasília - A estratégia da oposição para colar a imagem da presidente Dilma Rousseff à do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, será insistir em perguntar se Vaccari tem a confiança de Dilma.

"Durante a campanha, o (então candidato a presidente) senador Aécio Neves questionou se Dilma confiava em Vaccari e ela disse que sim. A pergunta que vamos levantar novamente é: será que a presidente Dilma continua confiando em seu tesoureiro?", adiantou o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

A orientação partiu de Aécio, que não está em Brasília nesta quinta-feira, 5, mas disparou telefonemas a seus pares dando a tônica da reação que quer ver na tribuna hoje.

No início da manhã de hoje, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se recusou a abrir o portão de sua casa para a Polícia Federal, no cumprimento do mandado de busca e apreensão e condução coercitiva contra ele por denúncias de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, conforme investigado pela Operação Lava Jato.

Os policiais tiveram de pular o muro da casa do tesoureiro, que fica no Planalto Paulista, um bairro no município de São Paulo.

A PF fez busca e apreensão de documentos e objetos na casa do tesoureiro, que também será obrigado a prestar depoimento sobre denúncias envolvendo seu nome.

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