Brasil

Oposição defende investigações com autonomia, diz Cunha Lima

Pouco antes de ser questionado sobre Eduardo Cunha, o senador do PSDB chamou de "crime fiscal" a prática das "pedaladas fiscais" por parte do governo Dilma


	Cunha Lima: pouco antes de ser questionado sobre Eduardo Cunha, o senador do PSDB chamou de "crime fiscal" a prática das "pedaladas fiscais" por parte do governo Dilma Rousseff
 (Pedro França/Agência Senado)

Cunha Lima: pouco antes de ser questionado sobre Eduardo Cunha, o senador do PSDB chamou de "crime fiscal" a prática das "pedaladas fiscais" por parte do governo Dilma Rousseff (Pedro França/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 16h54.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), negou nesta terça-feira, 6, que a postura da oposição ao governo Dilma Rousseff seja "parcial", ao ignorar as manifestações da Polícia Federal, do Ministério Público e também dos investigadores da Suíça em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Após participar de encontro liderado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, Cunha Lima foi questionado sobre uma possível postura parcial da oposição em relação ao presidente da Câmara.

"Não, em absoluto, não é parcial. O mesmo apoio que damos à instituição TCU nós damos a outras instituições do Poder Judiciário, para que as investigações sejam feitas com autonomia, com independência, para que todos os culpados sejam responsabilizados e punidos. Em nenhum instante a oposição buscou desqualificar o Supremo Tribunal Federal, o TCU ou o Superior Tribunal de Justiça, como faz de forma reiterada o governo do PT", respondeu o senador tucano.

Pouco antes de ser questionado sobre Eduardo Cunha, o senador do PSDB chamou de "crime fiscal" a prática das "pedaladas fiscais" por parte do governo Dilma Rousseff.

As pedaladas, reveladas pelo jornal Estado de S.Paulo no ano passado, constituem uma das distorções apontadas pelo ministro-relator Augusto Nardes para justificar a rejeição das contas do governo em 2014, que serão julgadas amanhã pelo TCU.

O governo, nesta segunda-feira, 5, entrou com um pedido de suspeição e afastamento de Nardes da relatoria do processo, alegando antecipação de voto por parte de Nardes, o que é vedado pela Lei da Magistratura, a qual os ministros do TCU são submetidos.

A oposição buscou o TCU hoje para, segundo palavras de Aécio Neves, "defender as instituições".

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEduardo CunhaOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados