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Operários voltam a depredar canteiro da usina de Jirau

Obra foi paralisada e 10 mil trabalhadores foram retirados do local; Força Nacional deve ajudar na segurança

Canteiro da Usina de Jirau: obras paralisadas (Fernanda Preto/Veja)

Canteiro da Usina de Jirau: obras paralisadas (Fernanda Preto/Veja)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 12h18.

Brasília - Trabalhadores do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho (RO), voltaram a atear fogo em carros, ônibus e alojamentos na madrugada desta quinta-feira (17). Segundo o capitão Marcos Freire, da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, um dos canteiros da usina foi totalmente destruído.

"Eles incendiaram veículos e ateram fogo em praticamente todos os alojamentos e ainda saquearam lojas e um caixa de banco eletrônico". Cerca de 300 homens da Força Nacional devem chegar ao local até amanhã, para reforçar a segurança feita atualmente por homens da Polícia Militar de Rondônia.

Os protestos dos trabalhadores da usina começaram na terça-feira (15), após uma briga entre um motorista de ônibus e um dos operários, segundo explicação da Secrtetaria de Segurança. Nesse primeiro confronto, 40 veículos foram incendiados e algumas instalações do canteiro de obras foram depredadas.

"Nossa preocupação imediata é com a segurança da população que vive nos arredores da usina e nas cidades de Nova Mutum Paraná e Jaci Paraná", informou o assessor da Secretaria de Segurança Santiago Roa Junior. Ele denunciou que, dos 18 mil funcionários da obra, 300 estão ligados diretamente com os atos de vandalismo e com o fechamento parcial da BR-364, ocorrido na manhã de hoje.

Por causa dos incidentes, empreiteira Camargo Corrêa decidiu suspender as obras da hidrelétrica por tempo indeterminado. A construtora retirou do local 10 mil trabalhadores que atuam no turno da noite.

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