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Operários do Maracanã vão decidir em assembleia se mantêm greve

Trabalhadores que cuidam das obras do estádio paralisaram as atividades desde quarta-feira e pedem aumento de salários e benefícios

O Estádio do Maracanã, o maior do país: greve paralisou as obras (Arthur Boppré/Wikimedia Commons)

O Estádio do Maracanã, o maior do país: greve paralisou as obras (Arthur Boppré/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 19h41.

Rio de Janeiro - A greve dos operários das obras de modernização do estádio do Maracanã entrou hoje (18) no segundo dia. Eles iniciaram o movimento após um acidente que deixou um trabalhador ferido na quarta-feira (17). Os cerca de 2 mil grevistas reivindicam aumento do valor do vale-refeição, plano de saúde e elevação do piso salarial.

Hoje de manhã, os trabalhadores se reuniram em assembleia em frente ao Maracanã. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro, Nilson Duarte, afirmou que uma proposta já foi enviada para o Consórcio Maracanã Rio 2014, que administra a recuperação do estádio. Segundo ele, amanhã (19) os operários vão se reunir em assembleia para analisar a resposta do consórcio e decidir se continuam com a greve. Para ele, a paralisação não vai atrasar o fim das obras.

"Eu acredito que esse movimento não deverá se estender por muito tempo porque é óbvio que eles têm interesse em solucionar esses problemas para que também não tenham prejuízos na entrega do prazo legal das obras", acrescentou.

A Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro, Emop, informou, em nota, que está acompanhando de perto o desdobramento das negociações para o reinício das atividades no local.

Iniciadas em agosto do ano passado, as obras do Maracanã estão orçadas em aproximadamente R$ 1 bilhão e a data de entrega está prevista para o final de 2012. Em 2013, o estádio vai receber a Copa das Confederações e no ano seguinte sediará a final da Copa 2014.

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