Estádio do Beira-Rio: a empresa destacou que 55% das obras do Beira-Rio estão concluídas e a paralisação não afetará o cronograma de entrega do estádio. (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 18h21.
Porto Alegre - Depois de um dia de greve, os operários voltaram nesta quarta-feira a trabalhar na obra de reforma do estádio Beira-Rio, uma das futuras sedes da Copa do Mundo de 2014. Eles aceitaram a proposta de reajuste imediato de 8%, proposto pela construtora Andrade Gutierrez, e mais um porcentual a ser negociado em maio.
De acordo com a construtora, os trabalhadores, que pediam reajusta de 15%, aceitaram a proposta de 8% em reunião com o sindicato da categoria. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Rio Grande do Sul (Siticepot), um servente ganha em torno de R$ 850 mensais.
A empresa já havia resolvido uma outra exigência dos operários, que pediam um menor intervalo entre as folgas para visitar familiares. Chegaram a fazer uma paralisação de 24 horas, na semana passada, com o objetivo de chamar a atenção da construtora para a ampliação dos seus direitos.
Em nota, a empresa destacou que 55% das obras do Beira-Rio estão concluídas e a paralisação não afetará o cronograma de entrega do estádio. A previsão é de que o estádio seja inaugurado no final deste ano, para ser o palco em Porto Alegre dos jogos da Copa do Mundo de 2014.