Ao todo, as empresas instalaram 767 antenas nos seis estádios que sediarão a Copa das Confederações (REUTERS/Gary Hershorn)
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 17h20.
Brasília - As operadoras de telecomunicações estão investindo 110 milhões de reais para a cobertura dos serviços móveis de voz e dados dentro dos estádios da Copa das Confederações, mas nem todas as antenas previstas estarão instaladas antes do início da competição.
A informação foi dada nesta terça-feira pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).
O diretor-executivo do sindicato, Eduardo Levy, afirmou que nenhum estádio receberá até o início dos jogos 100 por cento dos equipamentos previstos, mas ressaltou que os que estiverem instalados darão conta do atendimento aos torcedores.
"A capacidade final (a ser instalada) nos estádios é acima da necessidade de tráfego", disse Levy.
Segundo o Sinditelebrasil, o estádio que terá o maior percentual de antenas e equipamentos instalados será o Mané Garrincha, em Brasília, com 85 por cento. Por outro lado, a Arena Pernambuco, em Recife, deve ter o menor índice, de cerca de 57 por cento.
De acordo com o sindicato, o tempo ideal para instalar os equipamentos é de 120 dias, mas as empresas tiveram, em média, metade desse tempo para equipar as arenas, devido à demora no fechamento dos acordos com os estádios.
Ao todo, as empresas instalaram 767 antenas nos seis estádios que sediarão a Copa das Confederações.
Os equipamentos instalados permitem, por exemplo, a realização de quase 47 mil chamadas por voz dentro da mesma hora no Maracanã. No estádio fluminense, há também capacidade para 14 mil comunicações por dados simultâneas em 3G.
"Nós acreditamos que a Copa as Confederações será um nom teste para a Copa do Mundo e um teste em que teremos as telecomunicações com um bom desempenho", afirmou Levy.