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Operação não afeta relação com o PMDB, diz Carvalho

Ministro disse que a deflagração da quinta fase da operação Ararath não estremece de "maneira nenhuma" as relações com o partido


	Gilberto Carvalho: "tenho o maior respeito pelo Silval, temos as melhores relações, não acredito de maneira nenhuma em estremecimento das relações", afirmou
 (Elza Fiuza/ABr)

Gilberto Carvalho: "tenho o maior respeito pelo Silval, temos as melhores relações, não acredito de maneira nenhuma em estremecimento das relações", afirmou (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 22h05.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho disse nesta terça-feira que a deflagração da quinta fase da operação Ararath não estremece de "maneira nenhuma" as relações do Palácio do Planalto com o PMDB, sigla do governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, que chegou a ser detido por posse ilegal de arma, mas foi liberado após pagar fiança.

"Eu não quero falar muito, porque não conheço o episódio de perto. Tenho o maior respeito pelo Silval, temos as melhores relações, não acredito de maneira nenhuma em estremecimento das relações", afirmou Carvalho a jornalistas, antes de participar, em Brasília, do seminário "Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014".

acordo com Carvalho, o governador de Mato Grosso entrou em contato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e as "coisas já estão devidamente equacionadas".

"(Essa operação) Mostra mais uma vez como as ações da Polícia Federal não dependem do cliente, não dependem do objeto, da pessoa. Esse aspecto republicano da ação da polícia... mais uma vez, não importa se a pessoa é aliada do governo, ou não, corta-se na carne do mesmo jeito", disse Carvalho.

Depois de pagar uma fiança por porte ilegal de arma, o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), deixou às 17 horas a sede da Polícia Federal de Mato Grosso.

O governador estava acompanhado dos advogados e do secretário de Comunicação. A Operação da PF investiga um esquema de crimes financeiros e lavagem de dinheiro por meio de empresas negociadoras de créditos, as "factorings", de fachada.

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