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Operação mira fraudes previdenciárias no Rio Grande do Sul

De acordo com a PF, até o momento, é possível apontar prejuízo de R$ 410 mil como resultado da atuação dos criminosos

PF: contador informava vínculos inexistentes de trabalhadores com empresas a fim de obter benefícios (Vagner Rosário/VEJA)

PF: contador informava vínculos inexistentes de trabalhadores com empresas a fim de obter benefícios (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 14h33.

São Paulo - A Polícia Federal e a Receita realizam na manhã desta segunda-feira, 11, a Operação Vínculo contra a fraude na obtenção de benefícios junto ao INSS e de seguro desemprego.

Iniciada em setembro, segundo a PF, a investigação identificou a atuação de um contador, que informava à Previdência Social vínculos inexistentes de trabalhadores com empresas do litoral norte, já encerradas, a fim de obter benefícios junto ao INSS e ao Ministério do Trabalho e Emprego (Seguro Desemprego).

Ação é conduzida por policiais federais e servidores da Coordenação de Inteligência Previdenciária da Secretaria de Previdência que cumprem cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Capão da Canoa, Imbé e Cidreira, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a PF, até o momento, é possível apontar prejuízo de R$ 410 mil como resultado da atuação dos criminosos. Mas no entendimento dos investigadores, com base na expectativa de vida dos beneficiários, o valor poderia chegar a aproximadamente R$ 1,3 milhão de reais.

"O prejuízo total, caso não fosse interrompida a prática e apresentados à Autarquia os vínculos falsos, é incalculável, já que possibilitaria a concessão dos mais variados benefícios previdenciários, aí incluídas aposentadorias", diz nota divulgada pela PF.

O crime investigado na Operação Vínculo é o estelionato majorado, porque foi praticado contra a União. A pena pode para esse tipo de crime pode chegar a seis anos e meio de prisão.

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