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Operação Lei Seca será reforçada no Rio nas festas de fim de ano

Esquema prevê 98 operações no período de Natal e Réveillon, na capital, na região metropolitana e no interior do estad

Operação Lei Seca é uma campanha permanente de educação e de fiscalização (Fabio Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

Operação Lei Seca é uma campanha permanente de educação e de fiscalização (Fabio Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 07h50.

A Operação Lei Seca será reforçada a partir de hoje (22) no Rio, por causa das festas de fim de ano, e vai empregar todo o efetivo, com ações de 250 agentes.

O esquema prevê 98 operações no período de Natal e Réveillon, na capital, na região metropolitana e no interior do estado.

Entre os dias 22 e 25 e no período de 29 a 1º de janeiro, haverá também ações educativas com agentes cadeirantes, que irão a rodoviária, bares, praças de pedágio e pontos turísticos, como a praia de Copacabana, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, e a Lapa, na região central, para alertar a população sobre os riscos da mistura de álcool e direção. A ideia é reforçar a mensagem da Operação Lei Seca: "Nunca dirija depois de beber".

O coordenador da Operação Lei Seca, tenente-coronel Marco Andrade, disse que as equipes atuarão nas regiões de maior fluxo de veículos em todo o estado, porque o movimento de pessoas e o trânsito no período das festas são intensos. Por isso, para o coordenador, esta é uma boa oportunidade para conscientizar os motoristas.

"A chegada do fim do ano é um bom momento para refletir sobre nossas atitudes. Além de um problema de saúde pública, a segurança no trânsito é responsabilidade de todos, e, nesse sentido, o Rio de Janeiro vem dando bons exemplos ao país", afirmou.

Desde o lançamento da Operação Lei Seca em 2009, pela Secretaria de Governo do Rio, o número de pessoas flagradas alcoolizadas ao volante caiu 43%.

O levantamento, do Centro de Pesquisa e Economia da Escola Nacional de Seguro, mostrou que a Lei Seca ajudou a salvar 40 mil vidas em todo o Brasil.

O cálculo foi baseado na quantidade de carros, na população economicamente ativa, nos acidentes e nas duas fases da Lei Seca, antes e depois de ser tolerância zero.

"Esses dados comprovam a eficiência da operação e o impacto que gera na vida das pessoas. Nesses oito anos, temos grande orgulho de ter preservado vidas. Temos a certeza de que a população entendeu o propósito da Lei Seca e tem colaborado e refletido sobre os danos que o álcool, associado à direção, podem causar", acrescentou.

Resultados

A Operação Lei Seca é uma campanha permanente de educação e de fiscalização. Até a madrugada de 18 de dezembro, foram abordados 2.724.748 motoristas.

Em 179.993 foi identificada alcoolemia. Houve ainda multas para 509.537 veículos, com reboques de 98.912. Além disso, 171.298 motoristas tiveram a Carteira Nacional de Habilitação recolhida.

Câmeras

Este ano, a operação passou a contar, a partir de agosto, com a tecnologia de câmeras empregadas na gravação de vídeos sobre o trabalho dos agentes.

São cerca de 50 equipamentos, distribuídos por nove equipes, que gravam as ações realizadas durante as blitze.

Segundo a coordenação da operação, as imagens e o áudio são monitorados, em tempo real, por uma Central 24 horas que funciona no prédio anexo do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul da cidade.

Na visão do tenente-coronel Marco Andrade, a utilização das câmeras dá transparência às ações. "As câmeras nos dão o suporte necessário, possibilitando mais transparência aos nossos procedimentos. Caso exista alguma divergência, as imagens são devidamente analisadas. Elas são os olhos da Lei Seca".

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