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Operação da PF também mira deputado irmão de Geddel

A Polícia Federal investiga um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal

Lúcio Vieira Lima: a solicitação por autorização para busca e apreensão, no entanto, foi negada pelo juiz (Wendel Lopes/PMDB/Flickr)

Lúcio Vieira Lima: a solicitação por autorização para busca e apreensão, no entanto, foi negada pelo juiz (Wendel Lopes/PMDB/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 13h52.

Brasília - Investigadores da Operação Cui Bono?, deflagrada nesta sexta-feira, 13, pela Polícia Federal, para apurar suposto esquema de fraudes na Caixa, também pediram à Justiça autorização para busca e apreensão de mídias e documentos na residência funcional do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A solicitação, no entanto, foi negada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, porque o parlamentar detém foro privilegiado. Geddel não ocupa mais cargo público federal.

A Polícia Federal investiga um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013.

Geddel, então vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Marcos Roberto Vasconcelos, então vice-presidente de Gestão de Ativos, um servidor da CEF, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários e de um operador do mercado financeiro teriam participado do esquema.

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