PF: Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022 (Polícia Federal/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 07h50.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 14h34.
Os ex-assessores de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara e Felipe Martins foram alvos de mandado de prisão pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira, 8.
Os mandados fazem parte da Operação Tempus Veritatis, que visa apurar uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Também são alvos da operação, Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto, aliados do ex-presidente.
Segundo a PF, ao todo são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. A PF também foi a casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito.
A operação ocorre nos estados do do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.
O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, é um dos alvos da operação. Na semana passada, ele afirmou, em nota à imprensa, que a a família Bolsonaro sofre uma perseguição da Polícia Federal.
"O carioca é um povo esclarecido e está assistindo a tudo que acontece em nosso país, sobretudo a perseguição à família Bolsonaro e aos nossos candidatos.”, diz em nota