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Operação da PF mira facção de SP que queria expandir atuação no Rio

Agentes cumprem 27 de mandados de prisão em seis estados. A maior parte dos acusados já estão presos

Polícia Federal: investigação aponta que os chefes do grupo, mesmo já presos, comandam ações criminosas (Pilar Olivares/Reuters)

Polícia Federal: investigação aponta que os chefes do grupo, mesmo já presos, comandam ações criminosas (Pilar Olivares/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 09h04.

Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 09h28.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira a Operação Expurgo, que mira uma facção de São Paulo que queria expandir sua atuação para o estado do Rio.

Os agentes estão nas ruas para cumprir 27 mandados de prisão no Rio, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. A ordem para o cumprimento dos mandados foi dada pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

A investigação aponta que os chefes do grupo, mesmo já presos, comandam ações criminosas do interior dos presídios. De lá, eles replicavam ordens e tomavam decisões, que são os chamados “salves”, ou recados, dados pela cúpula da organização.

Segundo a apuração da PF, a rede criminosa é organizada com base em hierarquia e disciplina, regida por estatuto e dicionário disciplinar próprios que estabeleciam condutas e protocolos a ser seguidos e até aplicação de punição para aqueles que descumpriam as determinações.

Um dos procurados no Rio era Rafael Cobra, o Digato. Ele foi preso em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Outro suspeito estaria em Três Rios, no Sul Fluminense. Pelo menos sete pessoas já foram presas.

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