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Operação da PF busca prender 65 pessoas por tráfico

Elas são acusadas de tráfico de drogas e armas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais


	Carro da Polícia Federal: também estão sendo investigados outros policiais e um vereador que tem foro privilegiado
 (Sergio Moraes/ Reuters)

Carro da Polícia Federal: também estão sendo investigados outros policiais e um vereador que tem foro privilegiado (Sergio Moraes/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 10h29.

Policiais federais e agentes do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro buscam hoje cumprir hoje (23) mandados de prisão preventiva contra 65 pessoas.

Elas são acusadas de tráfico de drogas e armas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Entre os alvos da operação, estão três policiais militares e três policiais civis. Ao todo, 98 pessoas foram denunciadas.

Além das denúncias por tráfico de drogas e armas, também há acusações para os crimes de associação para o tráfico, quadrilha armada, extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro, corrupção e venda de medicamentos proibidos.

Também estão sendo investigados outros policiais e um vereador que tem foro privilegiado.

De acordo com a denúncia, o bando era dividido em vários núcleos: comércio de drogas e lavagem de dinheiro; tráfico de armas de fogo; comércio ilícito de produtos pirateados e de medicamentos não autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em especial, anabolizantes e o estimulante sexual Pramil.

Já o núcleo policial era dividido em dois. Um era formado por policiais civis lotados na Delegacia de Barra Mansa, que recebiam propina para não reprimir os crimes.

O outro era composto por policiais militares e civis de Volta Redonda, que participavam da extorsão mediante sequestro.

O núcleo dos sequestros, por exemplo, se reunia em uma borracharia, na Rodovia BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), para identificar seus alvos e definir como seriam as extorsões.

Às vezes, usavam ameaça, incluindo prisões forjadas. Em outras ocasiões, sequestravam a vítima, exigindo posteriormente pagamento de resgate.

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