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Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quinta-feira para cumprir mandados de prisão em mais uma fase da Operação Lava-Jato no Rio

Polícia Federal: nova operação é batizada de C’est Fini, com referência ao fim da famosa farra dos guardanapos em Paris (Ueslei Marcelino/Reuters)

Polícia Federal: nova operação é batizada de C’est Fini, com referência ao fim da famosa farra dos guardanapos em Paris (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 06h53.

Última atualização em 23 de novembro de 2017 às 07h18.

Secretário de Cabral preso

A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quinta-feira para cumprir mandados de prisão em mais uma fase da Operação Lava-Jato no Rio. A operação é batizada de C’est Fini, com referência ao fim da famosa farra dos guardanapos em Paris. Foram expedidos mandados de prisão contra Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil, e contra o empresário George Sadala. O empresário Fernando Cavendish foi conduzido para prestar depoimento. Outro empresário, Alexandre Accioly, dono da rede de academias Bodytech, foi intimado a depor. Sadala era um dos sócios de empresas suspeitas de explorar o serviço Rio Poupa Tempo e também era representante de um banco que fazia empréstimos consignados para servidores públicos, segundo o portal G1.


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O novo CEO da BRF

O conselho de administração da fabricante de alimentos BRF elegeu nesta quarta-feira José Aurélio Drummond Jr. para o cargo de presidente da companhia. Drummond é formado em engenharia e já ocupou a presidência de empresas como Whirlpool, Alcoa e Eneva. Ele assumirá as funções em 22 de dezembro, no lugar de Pedro Faria.

Garotinho é preso pela terceira vez

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) foi preso novamente nesta quarta-feira. Desta vez, com base nos depoimentos de Ricardo Saud, do grupo J&F, o juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira, da 98ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, no Rio, determinou a prisão de Garotinho, sua esposa, Rosinha Matheus (também do PR), e do ex-ministro dos Transportes e presidente nacional do Partido da República, Antônio Carlos Rodrigues, por fazerem parte de uma organização criminosa. O grupo teria operado cerca de 3 milhões de reais em caixa dois para a campanha derrotada de Garotinho ao governo do Rio, em 2014. Garotinho, que chegou a zombar da prisão de Jorge Picciani (PMDB) nesta semana, foi detido outras duas vezes também em desdobramentos da Operação Chequinho, que apurava compra de votos na eleição de Campos, em 2016, por meio do programa social Cheque Cidadão.

Novo ministro

O presidente Michel Temer deu posse nesta quarta-feira a Alexandre Baldy, futuro integrante do PP, que assumiu o Ministério das Cidades. O destaque do dia, contudo, foram a nomeação e o recuo em relação a Carlos Marun (PMDB-MS). O deputado chegou a ser dado como certo como o novo ministro-chefe da Secretaria de Governo, posto do tucano Antonio Imbassahy (BA). A posse de Baldy e Marun, inclusive, seria conjunta. Temer, contudo, ainda acerta detalhes de uma saída tranquila para Imbassahy, de quem se tornou amigo, apesar das tensões com o PSDB. Marun não está descartado. O peemedebista foi um dos líderes da base aliada a brigar pelo arquivamento das denúncias contra o presidente. Assim, ficou conhecido como principal membro da tropa de choque de Temer. Anteriormente, defendeu até o fim o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, sendo um dos dez votos contrários à sua cassação. O apoio incondicional aos poderosos e o apoio da bancada do PMDB lhe renderam a indicação ao novo cargo.

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Lá vem Marina

A ex-senadora e presidenciável Marina Silva publicou nesta quarta-feira um artigo no jornal Folha de S. Paulo falando sobre sua participação política e os desafios que encontra para expor sua opinião ao público. Além de ressaltar feitos políticos, Marina ataca seus críticos, que a acusam de oportunismo pelo “aparecimento repentino”. “Todos os dias participo do debate público com os meios que disponho, principalmente minhas páginas na internet e nas redes sociais. (…) Há uma ação deliberada de silenciar e ocultar, certamente porque grande parte das causas que defendo incomodam a alguns segmentos muito zelosos de seu suposto poder de controle e intimidação”, diz seu texto, publicado no blog #AgoraQueSãoElas. “Convivo com esse mal-estar da invisibilidade, ou da visibilidade ridicularizada, há muito tempo. (…) A crise de representação da política está diretamente atrelada à interdição de outras vozes e discursos na esfera pública, em uma tentativa carrasca de pintar de herética o surgimento de toda palavra nova.”

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Atrasou, de novo

O governo do estado de São Paulo confirmou novo adiamento na inauguração de seis estações da Linha 5-Lilás do Metrô, prometida para o fim de 2017. A promessa do governador e presidenciável, Geraldo Alckmin (PSDB), era entregar nove pontos da linha que liga o Capão Redondo à Chácara Klabin. A nova data para as seis paradas é abril de 2018. A última das estações, a Campo Belo, está prevista para ser entregue em dezembro de 2018. A expansão teve previsões de entrega em 2014, 2015, 2016 e 2017. A obra é uma das meninas dos olhos de Alckmin para a campanha presidencial do ano que vem, caso se torne candidato pelo PSDB.

O preço da BR Distribuidora

A Petrobras calcula que as ações da distribuidora de combustíveis BR Distribuidora serão vendidas a um preço entre 15 e 16 reais cada uma. Se o valor ficar na faixa intermediária, 17 reais, a arrecadação da Petrobras com a companhia poderá chegar a 6,51 bilhões de reais. Em prospecto divulgado nesta quarta-feira, a Petrobras afirma que quer vender de 25% a 33,75% do capital da subsidiária. A previsão é que a oferta inicial de ações da BR seja realizada em dezembro. O valor de venda das ações será fixado após coleta das intenções de investidores. Para investidores não institucionais, o período de reserva será de 29 de novembro a 12 de dezembro. Uma faixa de 10% a 20% das ações ofertadas será reservada a esses investidores. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1,32%.

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BNDES: desembolsos mais baixos desde 2003

Os desembolsos do BNDES, maior banco de fomento do país, somaram 55,18 bilhões de reais de janeiro a outubro de 2017. O valor representa uma queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, e é o menor valor acumulado desde 2003, em valores atualizados pela inflação. Os desembolsos na indústria foram de apenas 12,2 bilhões de reais no ano, uma queda de 49% em relação ao período de janeiro a outubro de 2016, e o volume mais baixo da série histórica do BNDES, publicada desde 1995. Houve queda também nos desembolsos para os setores de comércio e serviços (de 20% em comparação com 2016) e de infraestrutura (49% menos).

Hariri de volta ao governo libanês

O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, voltou atrás e desistiu de renunciar ao cargo. Hariri voltou ao país nesta quarta-feira e anunciou a mudança de decisão. Ele ainda afirmou que espera que o país realize diálogos “responsáveis” com os irmãos árabes, numa referência à tensão política entre o Líbano, o Irã e a Arábia Saudita. Para ele, todos os libaneses devem se comprometer a evitar que o país participe dos conflitos da região. Durante uma viagem diplomática à Arábia Saudita, Hariri renunciou ao cargo e aumentou a tensão já existente entre os países. O país foi acusado de ter influenciado na decisão do primeiro-ministro. Centenas de manifestantes que apoiam Hariri comemoraram a decisão e afirmaram que o primeiro-ministro traz estabilidade ao Líbano.

Submarino ainda desaparecido

A Marinha argentina afirmou, nesta quarta-feira, que não tem nenhum rastro do submarino desaparecido. Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, disse ainda que, embora alguns rumores sobre ruídos estejam circulando entre os oficiais, nenhum é do submarino, e que todos os ruídos investigados vieram de navios pesqueiros na região, que é uma das zonas de pesca mais importantes do Atlântico Sul. O submarino ARA San Juan desapareceu no dia 15 de novembro, enquanto navegava no Oceano Atlântico, com 44 militares a bordo. Embarcações internacionais, inclusive brasileiras, ajudam na busca.

Mnangagwa vai assumir Presidência

O vice-presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, chegou ao país nesta quarta-feira e já assumiu a posição de líder. Segundo Mnangagwa, a deposição do presidente Robert Mugabe foi decorrência de uma vontade da população, e que “a vontade do povo é a vontade de Deus”. O vice-presidente estava fora do país desde que havia sido demitido por Mugabe, que o acusava de conspiração. Depois de ser retirado do poder, Mugabe entregou sua carta de demissão na terça-feira. Espera-se que Mnangagwa assuma a Presidência do país nesta sexta-feira e permaneça no cargo até o ano que vem. Com um discurso de presidente eleito, Mnangagwa prometeu retirar da pobreza a maior parte da população, além de manter a paz e fazer a economia crescer. O Zimbábue possui uma população de 16 milhões de pessoas.

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