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Operação cerca quadrilha com mais de 100 integrantes no Rio

Ação cumpre 92 mandados de busca e apreensão e de prisão contra o grupo

Rio: ao todo, 22 equipes da coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ foram à região (Mario Tama/Getty Images)

Rio: ao todo, 22 equipes da coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ foram à região (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 12h48.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deflagrou hoje (22) operação para cumprir 92 mandados de busca e apreensão e de prisão contra uma quadrilha que conta com mais de 100 integrantes no sul fluminense.

O grupo, acusado de tráfico de drogas e crimes conexos, também aliciou menores de idade para participar dos delitos. A operação prevê a responsabilização de dez adolescentes na Vara da Infância e Juventude.

Para dar conta do número de criminosos, sete denúncias foram apresentadas à 2ª Vara Criminal de Resende, sendo uma delas perante a Auditoria Militar. Ao todo, 22 equipes da coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ foram à região.

Segundo o MP-RJ, a organização criminosa agia como uma empresa formal, com ramificações em outras cidades da região e em municípios do estado de São Paulo. A quadrilha tinha ligações com facções criminosas do Rio de Janeiro e com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e estabeleceu uma célula formal desses grupos no sul do estado do Rio de Janeiro.

Com os mandados de busca e apreensão, o Ministério Público espera obter provas de outros crimes e apreender bens obtidos com a prática criminosa.

Entre os denunciados estão dois policiais militares lotados no 37º Batalhão: Jorge Leonardo Batista Correa e Dorvagnes Fernando de Andrade Silva do Nascimento. Eles são acusados de extorsão, descoberta por meio de intercepções telefônicas. Os PMs chegaram a exigir R$ 30 mil para não apreender um veículo clonado e prender dois criminosos.

As investigações também apontaram que um dos denunciados usava uma creche, onde era vigia, para armazenar munições calibre .50 e materiais para a preparação de entorpecentes.

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