Polícia Civil: nome da operação faz referência ao chamado "Erro 404" na internet (Getty Images/Reprodução)
Agência O Globo
Publicado em 5 de novembro de 2020 às 13h13.
A segunda fase da Operação 404, para combater a pirataria digital, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira. As Polícias Civis de dez estados cumprem mandados de busca e apreensão na operação coordenada pelo Ministério da Justiça. Além dos mandados, o bloqueio ou suspensão de 252 sites e de 65 aplicativos de streaming também foi determinado pela Justiça.
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Em entrevista coletiva, o ministro André Mendonça afirmou que carros de luxo e armas foram apreendidos durante a operação. O ministro classificou a prática do crime de pirataria como tão perigosa quanto outros tipos de crimes e afirmou que também há envolvimento com lavagem de dinheiro.
"A linha de investigação seguida é relacionada a pessoas físicas e jurídicas que têm violado sistematicamente os direitos autorais fonográficos, cinematográficos e de outras fontes, e o feito de forma profissionalizada, organizada, com objetivo de lucro. E a partir da obtenção ilícita desses valores buscando lavar os recursos obtidos" disse, acrescentando:
"Tanto assim o é que também hoje foram apreendidos carros de luxo e armas. Apenas um alvo da operação com registros já identificados de faturamento anual R$ 94,5 milhões".
Participam as Polícias Civis dos seguintes estados: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.A ação conta ainda com apoio das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido.
O nome da operação faz referência ao chamado "Erro 404" na internet, que ocorre quando o computador tenta acessar um site e o servidor onde este se encontra não consegue achá-lo, seja por questões de configuração para não exibir a página ou porque o site não existe mais.