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Onze pessoas foram presas durante protestos de caminhoneiros

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não explicou, no entanto, quais crimes essas pessoas podem ter cometido

Caminhões na estrada: a Polícia Federal vai investigar a ocorrência de locaute – paralisação de serviços coordenada pelo setor patronal – associada aos protestos de caminhoneiros. (WikimediaCommons)

Caminhões na estrada: a Polícia Federal vai investigar a ocorrência de locaute – paralisação de serviços coordenada pelo setor patronal – associada aos protestos de caminhoneiros. (WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 15h56.

Brasília - Onze pessoas foram presas suspeitas da prática de ilícitos durante os protestos de caminhoneiros que provocam bloqueios em estradas do país desde segunda-feira (1º), informou hoje (3) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao anunciar uma série de providências que estão sendo tomadas pelo governo em relação à mobilização. Ele não explicou, no entanto, quais crimes essas pessoas podem ter cometido nem os locais onde elas foram presas.

O ministro destacou que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que, "em caso de flagrante, prenda quem incorrer em prática criminosa", comunique o caso à Superintendência da Polícia Federal (PF) para que seja aberto inquérito policial, e ainda que aplique multas a quem estiver envolvido em transgressões da lei quando essa for a sanção aplicável.

"Determinamos que a Polícia Rodoviária Federal acompanhe a paralisação e que assim que se deparar com ocorrência de qualquer prática criminosa informe às superintendências da PF para as providências cabíveis e, no caso de flagrante, proceda a prisões daqueles que estiverem incorrendo em prática criminosa", disse, durante entrevista coletiva hoje. Ele também anunciou que a Polícia Federal vai investigar a ocorrência de locaute – paralisação de serviços coordenada pelo setor patronal – associada aos protestos de caminhoneiros.

Também presente à coletiva, o ministro dos Transportes, César Borges, garantiu que não há qualquer sinal de desabastecimento em razão dos protestos e enfatizou que o movimento está perdendo força.

"Não há por que se preocupar com desabastecimento ou escoamento da safra, até porque o movimento é pontual e minoritário, e as providências estão sendo tomadas pela Polícia Rodoviária Federal no sentido de desobstruir as estradas", disse.

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