Moro: juiz deve iniciar os diagnósticos para colocar em prática a meta de estender o trabalho de combate à corrupção (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 7 de novembro de 2018 às 11h31.
Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 11h54.
Os futuros ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia), nomes já confirmados no governo eleito Jair Bolsonaro, estão reunidos no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a 8 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Na manhã de hoje (7), ocorre reunião inaugural do grupo de transição.
Técnicos que apoiarão a equipe do futuro governo chegaram ao local mais cedo. O economista Paulo Guedes, que deverá assumir o superministério da Economia (Fazenda, do Planejamento e Indústria e Comércio), foi o primeiro, por volta das 8h45.
Guedes tem se empenhado em buscar a aprovação de pontos da reforma previdenciária ainda este ano para aprofundar as mudanças na lei a partir de 2019, quando Bolsonaro assume o comando do país.
Ao longo do dia, Guedes deve obter mais informações sobre a atual situação administrativa e política para ter ideia do que é possível avançar no texto.
De forma semelhante, Moro deve iniciar os diagnósticos para colocar em prática a meta de estender o trabalho de combate à corrupção para dentro da máquina pública. Ele assumirá o superministério da Justiça.
Na Justiça, ficarão Justiça e Segurança, por exemplo. Ainda há especulações sobre a integração de órgãos ligados à Receita Federal.
Já nomeado ministro extraordinário, Onyx foi o último a chegar ao encontro e prometeu repassar mais informações ao final da reunião que não tem horário previsto para terminar. Futuro ministro da Casa Civil e coordenador dos trabalhos de transição do atual para o próximo governo, ele tem conduzido a articulação política da equipe de Bolsonaro desde a campanha do capitão da reserva.
A expectativa é que o próprio presidente eleito participe das atividades no CCBB no início da tarde de hoje. O local, que já está sob forte esquema de segurança, com equipes da Força Nacional, deve receber mais reforços para a chegada de Bolsonaro. O gabinete provisório funciona até dezembro deste ano.