O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou hoje (30) uma revisão no Programa Mensal de Operação, ocorrida por causa da crise hídrica.
Conforme o boletim, as regiões Sudeste, Centro Oeste e Nordeste estão no período úmido, "mas a análise das atuais condições hidrometereológicas e climáticas ainda não caracterizam seu efetivo estabelecimento”.
Com isso, a chuva que contribui para aumentar a vazão dos rios e encher os reservatórios, gerando energia, a chamada de Energia Natural Afluente, foi calculada em 52% do valor esperado para o período no Sudeste e 18% para o Nordeste.
Para a Região Norte, a previsão é 76% do valor esperado. O Sul superou a média do período, atingindo 126%.
O informe é para a semana de 31 de janeiro a 6 de fevereiro. A falta de chuva já paralisou duas pequenas hidrelétricas do Rio Paraíba do Sul, em São Paulo.
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1. Desperdício
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1/23 (Pedro França/Agência Senado)
São Paulo - De toda água tratada em 23% das grandes cidades do Brasil, mais da metade é perdida antes de chegar às torneiras das residências ou empresas. É o que mostra levantamento feito com base no Ranking do Saneamento, feito pela ONG Trata Brasil com base em números de 2012 divulgados pelo Ministério das Cidades. Em São Paulo, que vive a pior crise hídrica de sua história, 36% da água tratada se perde pelo caminho. “Dentro desse número, você tem vazamentos, que é a maior parte, ligações clandestinas e roubo de água”, afirma Edson Carlos, presidente da instituição. Porto Velho (RO) lidera em índice de perdas. Por lá, 70% da água tratada não chega até o consumidor. “Índices acima de 50% sinalizam uma rede totalmente fora de controle. É um descaso total”, afirma o especialista. Além da falta de água para a população, esta postura de má gestão influencia também o faturamento das empresas responsáveis pelo tratamento de água e esgoto. A Trata Brasil estima que a redução em 10% do volume de água perdido todos os anos renderia mais de 1,3 bilhão de reais para as 100 maiores cidades do Brasil. A solução, segundo o especialista, vai desde o mapeamento de possíveis vazamentos no sistema de abastecimento até medidas simples como controle da vazão.
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2. Porto Velho (RO) - 70,68% de perdas
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2/23 (Filipux/Wikimedia)
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3. Macapá (AP) - 69,44% de perdas
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3/23 (Jorge Junior/ Secom Amapá)
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4. Cuiabá (MT) - 67,44% de perdas
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4/23 (Wikimedia Commons)
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5. Maceió (AL) - 64,29% de perdas
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5/23 (Divulgação / Christian Knepper)
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6. Jaboatão dos Guararapes (PE) - 62,97% de perdas
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6/23 (Wikimedia Commons)
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7. Rio Branco (AC) - 62,47% de perdas
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7/23 (Embratur)
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8. Varzea Grande (MT) - 62,13% de perdas
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8/23 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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9. Mossoró (RN) - 59,93% de perdas
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9/23 (Wikimedia Commons)
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10. Recife (PE) - 59,85% de perdas
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10/23 (REUTERS/Dominic Ebenbichle)
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11. Aracaju (SE) - 57,58% de perdas
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11/23 (Divulgação / André Moreira)
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12. Natal (RN) - 57,16% de perdas
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12/23 (Divulgação/Embratur)
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13. Boa Vista (RR) - 54,99% de perdas
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13/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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14. Teresina (PI) - 54,76% de perdas
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14/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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15. Canoas (RS) - 54,38% de perdas
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15/23 (Divulgação)
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16. Paulista (PE) - 54.04%
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16/23 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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17. Ananindeua (PA) - 53,02% de perdas
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17/23 (Hallel/Wikimedia Commons)
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18. Cariacica (ES) - 52,99% de perdas
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18/23 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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19. São Vicente (SP) - 52,39% de perdas
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19/23 (Fabio Luiz/Wikimedia Commons)
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20. Bauru (SP) - 52,51% de perdas
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20/23 (Wikimedia Commons)
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21. Caruaru (PE) - 51,50% de perdas
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21/23 (Leo Caldas/EXAME.com)
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22. Olinda (PE) - 50,97% de perdas
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22/23 (Jan Ribeiro/Pref.Olinda)
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23. Salvador (BA) - 50,37% de perdas
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23/23 (Camila Souza/GOVBA)