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Ônibus são incendiados e circulação é interrompida em Fortaleza

Por meio de carta deixada em um dos ônibus incendiados, bandidos ameaçam explodir a Assembleia Legislativa do Ceará

Fortaleza: o Sindicato da Empresas (Sindiônibus) informou que um motorista sofreu queimaduras (foto/Wikimedia Commons)

Fortaleza: o Sindicato da Empresas (Sindiônibus) informou que um motorista sofreu queimaduras (foto/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2017 às 21h36.

Fortaleza - Fortaleza e região metropolitana viveram nesta quarta-feira, 19, mais uma onda de ataques a ônibus.

O Sindicato da Empresas (Sindiônibus) informou que um motorista sofreu queimaduras. "Os trabalhadores do transporte e empresários do setor estão aterrorizados", afirmou a entidade, em nota oficial.

Por meio de carta deixada em um dos ônibus incendiados, assinada pela facção Guardiões do Estado, bandidos ameaçam explodir a Assembleia Legislativa do Ceará e a sede da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.

Nela, o grupo afirma que se o governo "mexer com as unidades prisionais igual estão fazendo, iremos parar o Estado do Ceará e explodir a Secretaria de Segurança. "E aquele aviso na Assembleia Legislativa do carro-bomba vamos fazer valer desta vez."

Ainda na carta, é dito que o Ceará viverá um mês de terror, com atentados e explosões de prédios públicos.

"Todos os inocentes serão mortos. Iremos atacar os órgãos públicos e parar o Estado. Os funcionários do governo que não saiam de suas casas, pois poderão sofrer nessa guerra."

Em consequência dos ataques, alguns estabelecimentos optaram pelo fim do expediente mais cedo.

O Centro Universitário Estácio de Sá, por exemplo, dispensou, no turno da noite, professores, alunos e funcionários. Também foi cancelada uma corrida de rua e empresas chegaram a retirar os ônibus de circulação em diversos bairros.

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