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Ônibus de SP podem parar na tarde desta terça-feira

O sindicato da categoria realizará reuniões nesta segunda-feira para convocar motoristas e cobradores a aderirem a uma paralisação das 14h às 17h

São Paulo: os trabalhadores pedem 5% de aumento real, além da reposição da inflação (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

São Paulo: os trabalhadores pedem 5% de aumento real, além da reposição da inflação (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2017 às 08h32.

Última atualização em 15 de maio de 2017 às 10h54.

São Paulo - As linhas de ônibus de São Paulo começaram a circular com atrasos entre o final da madrugada e o início da manhã desta segunda-feira, 15, devido a mobilizações de trabalhadores nas garagens.

A saída dos coletivos foi protelada em mais de uma hora e meia em alguns locais, conforme a São Paulo Transporte (SPTrans).

A grade horária começou a ser normalizada às 6h, mas a estimativa é de que os passageiros enfrentem atrasos maiores do que o normal durante toda a manhã.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano da Capital (Sindmotoristas) promove reuniões para convocar motoristas e cobradores a aderirem a uma paralisação na tarde desta terça-feira, 16.

O objetivo da entidade é retirar todos os ônibus de circulação na cidade das 14h às 17h de terça. A categoria está em campanha salarial há algumas semanas, sem acordo com o sindicato patronal até agora.

Os trabalhadores pedem 5% de aumento real, além da reposição da inflação. Já o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) oferece reajuste de 3%, dividido em duas parcelas.

A proposta foi negada em assembleia dos funcionários na última quinta-feira, 11. Na sexta-feira, 12, o sindicato já havia promovido atrasos na saída das frotas, como forma de protesto e preparação para o movimento previsto para a terça-feira.

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