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Onde está a ira social?, diz Blatter ao celebrar Copa

O presidente da Fifa voltou a cutucar parcelas da sociedade brasileira que protestaram contra a entidade


	Blatter: ele felicitou o governo federal pelos esforços na Copa
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Blatter: ele felicitou o governo federal pelos esforços na Copa (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 11h30.

Rio - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, volta a cutucar, nesta quarta-feira, parcelas da sociedade brasileira que, em 2013, protestaram contra a entidade por serem contra a realização da Copa no Brasil. "Onde estão os protestos, onde está a ira social?", declarou, em um seminário no Rio.

O dirigente comemorou os resultados da competição e evitou falar em um "Mundial perfeito", mas destacou o sucesso que o evento vem tendo no aspecto organizacional e esportivo.

"Sempre dissemos que, quando trabalhamos com parceiros, existe confiança", declarou Blatter, felicitando o governo federal pelos esforços na Copa.

"A imprensa internacional questionava. Todos estavam errados. Não digo que é perfeito. Mas disseram que os estádios não estariam prontos. E estão prontos e o Brasil tem hoje obras de arte como estádios", disse.

"Vamos cruzar os dedos para que jogos continuem no mesmo padrão. Mas tudo está bom. as coisas vão bem. Onde estão os protestos? Quero cumprimentar o povo brasileiro. Eles aceitaram a Copa e é uma necessidade neste país onde o futebol é religião", completou.

Blatter ainda enfatizou que a Copa mostrou que não existe mais uma "nação dominante" no futebol, tendo em vista as surpresas e a grande emoção da maioria dos jogos disputados até aqui nesta edição do torneio.

"Não há mais nações dominantes. Isso acabou. Todos estão no mesmo nível. E o nível melhorou. É o futebol em seu nível máximo", ressaltou.

Blatter ainda revelou que visitou, no Rio, seu ex-chefe, o brasileiro João Havelange, ex-presidente da Fifa, que vem lutando com seguidos problemas de saúde nos últimos tempos. "Ele está triste que não pode ir aos estádios, por não poder andar", disse.

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