Olimpíadas Rio 2016: a estratégia de atração dos candidatos será digital (Rio 2016/Alex Ferro)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 20h43.
A contratação de 6,7 mil trabalhadores temporários para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro deve ocorrer entre agosto e setembro deste ano, com prioridade, inicialmente, para o mercado local, e em seguida aberta ao restante do país, incluindo gerentes, coordenadores, especialistas, analistas assistentes e pessoal operacional, que atuarão nas instalações onde ocorrerão as disputas olímpicas e paralímpicas.
A informação foi dada hoje (2) pelo presidente da empresa encarregada da seleção, Manpower Group, Ricardo Barberis, segundo o qual será feita uma avaliação online das competências dos candidatos para tornar o processo de seleção o mais eficiente possível. Muitos dos contratados exercerão posições de liderança nas equipes de voluntários que trabalharão nas Olimpíadas.
O plano de mídia e de comunicação digital para a contratação dos trabalhadores temporários das Olimpíadas será lançado nas mídias sociais e nos veículos de imprensa até o início de março próximo, de acordo com Riccardo Barberis.
A empresa assinou, no final do ano passado, convênio com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para ser o fornecedor oficial de serviços de recrutamento de temporários para os jogos, “um dos eventos mais seguidos” em todo o mundo e que reforça a fraternidade entre as pessoas, de acordo com Barberis.
“É um planejamento bem robusto, porque significa a entrega de centenas de pessoas que terão que ser selecionadas e avaliadas”. Para isso, está sendo montada uma equipe com 100 pessoas, que estará pronta em julho e fará a seleção e recrutamento no Rio de Janeiro.
A estratégia de atração dos candidatos será digital, explicou Barberis, para quem “realmente, (trabalhar nos Jogos Olímpicos) pode representar uma diferença no currículo das pessoas”.
Ele ressaltou que poderão concorrer às vagas também estrangeiros que tenham participado de jogos anteriores em outros países.
“Sabemos que há pessoas interessadas e que não existe fronteira para esse tipo de projeto, porque é tão importante para valorizar o currículo”.
O conhecimento do idioma inglês será um diferencial e “outro elemento de escolha para esse evento global”, informa o executivo, e os colaboradores selecionados passarão por treinamento para as funções que vão exercer, informa o executivo.
De acordo com o compromisso assumido com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, os responsáveis pela contratação da mão-de-obra temporária trabalharão para facilitar a recolocação dos quase 6,7 mil contratados nessa condição no mercado de trabalho.
“Quando os jogos terminarem, nós vamos fazer 'workshop' (oficina) de orientação ao trabalho, para ajudar essa turma a entrar no mercado de trabalho e analisar as oportunidades que o mercado oferece naquele momento, ampliando as chances deles de recolocação”, garantiu Riccardo Barberis.
Ele disse ainda que a intenção é continuar mantendo um legado forte com a cidade e a comunidade carioca após as Olimpíadas.