Marcelo Odebrecht: ele detalhou o funcionamento do esquema em empresas públicas, como a Petrobras (Kiyoshi Ota/Bloomberg)
Agência Brasil
Publicado em 14 de abril de 2017 às 17h57.
Última atualização em 17 de abril de 2017 às 16h31.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), retirou na última quarta-feira (12) o sigilo de 74 dos 76 inquéritos cuja abertura foi autorizada por ele contra 83 políticos suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção.
Os suspeitos foram citados por ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que assinaram acordos de delação premiada com a Justiça. De acordo com a assessoria do STF, ao todo são 950 depoimentos prestados pelos 77 ex-funcionários da empresa. No conteúdo das delações, os integrantes do grupo Odebrecht contam, entre outros pontos, como eram efetuados os pagamentos de propina e detalham os processos envolvidos no esquema.
Marcelo Odebrecht, herdeiro e presidente do grupo Odebrecht, detalha o funcionamento do esquema em empresas públicas, como a Petrobras.
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Em outro depoimento gravado pela força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato e divulgados pelo STF, o empresário fala sobre o uso de caixa 2 nas campanhas eleitorais.
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O empresário Emílio Odebrecht, ex-presidente executivo e atual presidente do conselho de administração da empreiteira Odebrecht, disse que o esquema descoberto pela Operação Lava Jato ocorre há mais de 30 anos.
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