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Ocupação segue no Rio após volta do Ministério da Cultura

Apesar do anúncio de recriação do MinC, manifestantes continuavam no interior da sede regional dos ministérios da Educação e da Cultura no Rio.


	Chico Alencar (PSOL-RJ): o deputado federal juntou-se aos manifestantes assim que soube da recriação do Ministério da Cultura.
 (Laycer Tomaz/Câmara)

Chico Alencar (PSOL-RJ): o deputado federal juntou-se aos manifestantes assim que soube da recriação do Ministério da Cultura. (Laycer Tomaz/Câmara)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2016 às 17h40.

Rio - Artistas e servidores federais da cultura continuam ocupando o Palácio Gustavo Capanema, sede regional dos ministérios da Educação e da Cultura no Rio de Janeiro. Hoje (21) o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o presidente interino da República, Michel Temer, decidiu recriar o Ministério da Cultura, que foi extinto depois de Temer assumir a Presidência, em 12 de maio.

Na tarde de hoje, apesar do anúncio de recriação do ministério, os manifestantes continuavam no interior do prédio. Na calçada, do lado de fora, grafiteiros faziam desenhos em tapumes de uma obra no terreno do Palácio, enquanto skatistas aproveitavam para fazer manobras. Também estão previstas apresentações musicais no edifício.

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) juntou-se aos manifestantes assim que soube da recriação do Ministério da Cultura, que deve ser oficializada na segunda-feira (23). “O governo demorou, mas enxergou o óbvio. A cultura não pode ser fundida com educação. O Minc [Ministério da Cultura] já tinha uma tradição importante”, disse.

O diretor teatral Marcus Galiña disse que, apesar da notícia, a ocupação do edifício deve continuar. “Vamos manter a ocupação, porque somos contra esse governo. Não fez nenhuma diferença a recriação do ministério. Nossa pauta não é essa. Vamos ter força, vamos reverberar e a população vai entender isso”, disse.

Os manifestantes devem fazer uma assembleia ainda hoje para definir se mantêm a ocupação.

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