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Obras olímpicas não serão elefantes brancos, diz empresa

Afirmção foi do presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro, que participou do encontro mundial de jornalistas credenciados pelo Comitê Rio 2016

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 17h28.

Rio de Janeiro - As instalações esportivas dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão disputados no Rio de Janeiro, não se transformarão em "elefantes brancos", afirmou hoje (6) o presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro, ao participar do encontro mundial de jornalistas credenciados pelo Comitê Rio 2016.

"Estamos usando o máximo de estruturas temporárias para não ter custo de manutenção", disse Monteiro durante o encontro, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), em Deodoro, zona norte do Rio.

Ele explicou que a elaboração dos projetos levou em consideração dois aspectos. A redução da aplicação de recursos públicos e a definição do tamanho dos equipamentos esportivos para os jogos. Por isso, a opção foi por instalações temporárias que, após a Olimpíada, terão outras aplicações ou poderão ter retirados os assentos adicionais instalados apenas para os jogos, como é o caso do Centro Nacional de Tiro, no Complexo Olímpico de Deodoro.

De acordo com Monteiro, os assentos temporários só serão instalados mais perto do início dos Jogos para diminuir os custos. "Todas as estruturas são bem simples. São jogos para a realidade brasileira. Então, não tem elefante branco. Serão jogos enxutos para beneficiar a cidade e dar orgulho para o brasileiro", enfatizou.

Para Monteiro, o andamento das obras está satisfatório. "Toda a programação para Parque Olímpico da Barra está OK [está bem, dentro do previsto]. Dentro de Deodoro, que era um desfio, agora estamos com empresas grandes interessadas em fazer o evento acontecer. Sessenta por cento das arenas de Deodoro estão prontas. Estamos usando muito o benefício de Deodoro ter realizado os Jogos Militares e os Jogos Pan-Americanos." Segundo ele, isso não significa que adaptações não sejam necessárias. "Adaptações, que são saudáveis, não é um grande desafio", acrescentou.

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