Boulos, Marçal e Nunes: trio segue empatado na liderança (Renato Pizzutto/Band/Divulgação)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 18 de setembro de 2024 às 07h05.
Última atualização em 18 de setembro de 2024 às 08h35.
O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24% das intenções de voto na disputa pela prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), 23%, e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), 20%, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo portal G1. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. Pela margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os três candidatos seguem empatados na liderança.
Esse é o primeiro levantamento que captou a reação do eleitorado após a cadeirada dada por José Luiz Datena (PSDB) em Marçal no debate da TV Cultura.
Na sequência, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) aparece com 10%, empatada tecnicamente com a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que tem 7%. Marina Helena (NOVO) registrou 2% e os demais candidatos não pontuaram. Os eleitores que declaram a intenção de votar em branco ou nulo são 7% e os indecisos são 7%.
Na comparação com o último levantamento, divulgado em 11 de setembro, Nunes se manteve numericamente na liderança com o mesmo percentual. Boulos se recuperou, no limite da margem de erro, e cresceu três pontos percentuais. Marçal, por sua vez, viu seu percentual cair de 23% para 20%, também no limite da margem de erro.
Do segundo pelotão da disputa, Datena teva uma oscilação positiva de dois pontos percentuais depois da cadeirada. Tabata variou de 8% para 7%.
A pesquisa Quaest entrevistou presencialmente 1.200 eleitores de São Paulo entre 15 e 17 de setembro e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número 00281-SP/2024. A margem de erro máxima é de três pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.
Nas simulações de segundo turno do instituto, Nunes vence Marçal e Boulos com folga. Na disputa entre o deputado federal e o influenciador, Boulos vence Marçal.
No levantamento de conhecimento e rejeição, a Quaest aponta que Marçal teve uma alta de quatro pontos percentuais entre os eleitores que conhecem e não votariam nele, passando de 41% para 45%. Nunes e Boulos viram a sua taxa de conhecimento oscilar, assim como a de rejeição, que teve uma variação negativa dentro da margem de erro.