Nunes, Tarcísio, Bolsonaro e Mello de Araújo: atual prefeito disse que chapa será anunciada na semana que vem (Reprodução/Divulgação)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 14 de junho de 2024 às 16h37.
Última atualização em 14 de junho de 2024 às 18h56.
O prefeito de São Paulo e pré-candidato a reeleição, Ricardo Nunes, afirmou nesta sexta-feira, 14, que o vice será definido na próxima semana. O pronunciamento ocorreu ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello de Araújo, indicado por Bolsonaro para a vaga de vice na chapa de Nunes.
“Nós não vamos decidir o vice agora. O coronel Mello tem indicação de Bolsonaro e Tarcísio. Discussão do vice vai ser no momento em que discutirmos com todos os partidos. Estamos tentando ver se fazemos até o final da semana que vem. Muitos partidos que estão fazendo parte da nossa frente ampla. Vamos dialogar com todos os partidos", disse Nunes em entrevista coletiva.
O prefeito afirmou que o apoio de Bolsonaro e Tarcísio tem peso na escolha, mas que é preciso dialogar com os outros partidos que fazem parte da aliança em torno de sua pré-candidatura.
“Em respeito a nossa forma de agir, vamos dialogar com todos e chegar a um denominador comum. Mello é um dos homens do PL, tem apoio do Bolsonaro, Tarcísio, isso tem peso na escolha, sem nenhum demérito a todos os postulantes e a todas as indicações dos outros partidos”, afirmou o emedebista.
Hoje, Nunes tem o apoio de dez partidos: MDB, PL, PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Avante, PRD, Mobiliza e Podemos.
A discussão em torno do vice de Nunes ganhou força nas últimas semanas após a entrada de Pablo Marçal (PRTB) na corrida eleitoral. O influenciador aparece com 10% nas pesquisas eleitorais e flerta por um apoio de eleitores ligados a Bolsonaro. Apesar das movimentações, Bolsonaro reiterou o apoio a Nunes, mas a pressão para que o vice fosse o pelo ex-presidente aumento.
Em reservado à EXAME, aliados de Nunes afirmam que veem com reserva um nome ligado a segurança pública como vice na chapa. O QG vê que ter na composição de chapa um nome com essa bandeira irá trazer o ônus de uma discussão, que diretamente não é de competência municipal, para a campanha.