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Nunca mais seremos um país socialista, diz Eduardo Bolsonaro

O deputado disse ainda que o futuro governo, assim como fez Donald Trump, pretende não reconhecer a última eleição na Venezuela

Eduardo Bolsonaro: "Estamos muito otimistas porque o Brasil está mudando de uma gestão extremamente socialista para uma economia muito mais liberal" (Abner Rengel/Wikimedia Commons)

Eduardo Bolsonaro: "Estamos muito otimistas porque o Brasil está mudando de uma gestão extremamente socialista para uma economia muito mais liberal" (Abner Rengel/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de dezembro de 2018 às 16h31.

Em viagem aos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL -SP), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que o Brasil nunca mais será "um país socialista". A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (30) em entrevista ao jornalista Lou Dobbs da Fox News e foi retuitada por Jair Bolsonaro hoje (1º).

"Estamos muito otimistas porque o Brasil está mudando de uma gestão extremamente socialista para uma economia muito mais liberal. O que eu vim fazer aqui nos Estados Unidos é dar os primeiros passos para o resgate da nossa credibilidade e mandar uma mensagem clara de que nunca mais seremos um país socialista", disse. Ele acrescentou que o governo eleito está muito animado com a proximidade com os Estados Unidos.

Trump brasileiro

Sobre as comparações entre Jair Bolsonaro e o presidente norte-americano, Donald Trump, que surgiram durante a campanha a partir de alguns posicionamentos considerados mais radicais do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro disse que, assim como Trump, seu pai "não segue a agenda dos politicamente corretos".

"Ele diz o que pensa, gostar ou não é uma escolha de cada um". Para reforçar a afinidade com medidas adotadas por Trump, Eduardo Bolsonaro voltou a defender a mudança de sede da embaixada brasileira em Israel. "Também adoraríamos mudar a embaixada brasileira de Telaviv para Jerusalém", disse.

O deputado disse ainda que o futuro governo, assim como fez Trump, pretende não reconhecer a última eleição na Venezuela, que, em maio, reconduziu Nicolás Maduro ao poder. À época, Brasil, Estados Unidos e outros 13 países não reconheceram a vitória de Maduro.

Reformas

Ao citar as prioridades de Bolsonaro, que segundo o jornalista norte-americano, receberá o país depois de quatro anos difíceis "de muita corrupção política e deterioração econômica", Eduardo Bolsonaro destacou como positivas as escolhas do juiz Sérgio Moro, que comandou a Operação Lava Jato, como ministro da Justiça e do economista Paulo Guedes, para a área econômica. O deputado ressaltou que o Brasil se prepara para passar por uma série de privatizações e por reformas, como a da previdência e a tributária.

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