Brasil

Número de mortes violentas cai 13,2% no Rio de Janeiro

O estado registrou 3.088 mortes violentas entre janeiro e julho desse ano, o melhor resultado para esse período desde 2000

A melhoria das estatísticas coincide com o início da implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP) (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A melhoria das estatísticas coincide com o início da implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP) (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 12h55.

Rio de Janeiro - O Rio de Janeiro registrou 3.088 mortes violentas entre janeiro e julho desse ano, o melhor resultado para esse período desde 2000, informou nesta segunda-feira o governo do estado.

O índice caiu 13,2 % em relação ao ano passado, quando foram registrados 3.559 homicídios entre esses meses, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) de Rio.

A maioria dos casos se refere a assassinatos (2.587) e envolvem brigas e roubos que terminaram com mortos. Além disso, 409 homicídios foram registrados em enfrentamentos com a Polícia. Esse tipo de caso foi o que mais diminuiu em relação ao ano passado, com queda de 27,4%.

Trezentos e quarenta e sete corpos encontrados pela polícia ainda não foram computados nesses dados, pois ainda não se sabe exatamente as circunstâncias em que ocorreram essas mortes.

O ISP assinala que os principais indicadores de violência vem caindo desde 2009. A melhoria das estatísticas coincide com o início da implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP). Desde 2008, já foram instaladas UPP's em 17 favelas do Rio.

O governo do estado pretende pacificar comunidades em pelo menos 40 bairros até 2014, quando será realizada a Copa do Mundo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de JaneiroUPPViolência urbana

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência