Agência de notícias
Publicado em 25 de junho de 2024 às 18h26.
Última atualização em 25 de junho de 2024 às 18h45.
O número de mortes por gripe na cidade do Rio de Janeiro já é maior em 2024 do que em todo o ano passado. Apenas neste ano já são 44 óbitos por gripe, ante 41 em todo o ano anterior.
A prefeitura do Rio divulgou que, até o momento, são 415 pessoas internadas com síndromes respiratórias agudas graves, uma das formas de complicações da influenza — destas, mais de 100 são crianças. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a campanha de vacinação ainda não alcançou nem a metade da meta de 90% da população vacinada.
Para se prevenir, pessoas com 6 meses ou mais devem se vacinar contra gripe (influenza), calendário nacional vigente no Rio de Janeiro desde maio, com a liberação do Ministério da Saúde. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) destaca que, até o momento, a cobertura vacinal no estado é de 37,49%, muito abaixo da meta esperada.
No estado do Rio de Janeiro, mais de 2,8 milhões de doses já foram aplicadas até o momento. Nenhum dos grupos prioritários alcançou nem a metade da meta, respectivamente: idosos (36,6%), crianças (33,1%), gestantes (8,6%) e puérperas (8,1%).
Segundo a prefeitura do Rio, 1,7 milhão de vacinas (39,5%) foram aplicadas na capital fluminense. As metas vacinais da cidade também ainda não foram batidas: idosos (48,7%), crianças (49,6%), gestantes (31,9%) e puérperas (20,1%).
A vacina contra a gripe é importante para evitar o agravamento de casos de síndromes respiratórias agudas graves. Em períodos mais frios, tende a aumentar o número de casos. Técnicos da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (Subvaps) da SES-RJ, respondem às perguntas frequentes sobre o tema.
Desde 30 de abril, o Ministério da Saúde ampliou a oferta de vacina contra a influenza para toda a população não vacinada a partir de 6 meses de idade.
A gripe é uma infecção respiratória aguda causada pelo vírus da influenza, existem os tipos A, B, C e D, que podem variar de quadros leves a graves e até levar a óbito.
A vacina contra Influenza é considerada trivalente, contendo três tipos de cepas: tipo A (H1N1), tipo A (H3N2) e tipo B (linhagem B/Victoria).
A vacina não é recomendada para crianças menores de 6 meses de idade. Não deve ser administrada em indivíduos com história de reação alérgica grave às proteínas do ovo (ovo ou produtos derivados do ovo), às proteínas da galinha e a qualquer componente da vacina.
Sim. Isso porque constantemente o vírus se modifica, sendo necessária a reformulação da vacina e consequente vacinação anual contra a gripe.
A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas e três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
Não. As reações mais frequentes, ocorrem em 15% a 20%, são dor no local da injeção, vermelhidão e endurecimento local. Essas reações são benignas e melhoram sem tratamento em até 48 horas.
Porque a vacina ajuda a reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza, principalmente nos grupos prioritários.
Sim. A pessoa pode receber os dois imunizantes no mesmo dia.