Febre amarela: o município de Valença apresenta o maior número de casos (16) e de óbitos (6) (James Gatany/Wikimedia Commons)
Agência Brasil
Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 21h30.
Desde o início deste ano, 24 pessoas morreram de febre amarela no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o informe epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (8) pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, foram registrados 55 casos de febre amarela silvestre em humanos desde o início deste ano, em 17 municípios.
O município de Valença, no centro-sul do estado, apresenta o maior número de casos (16) e de óbitos (6), até o momento. Seguem-se Teresópolis, com sete registros e quatro mortes, e Nova Friburgo, com e seis casos e três mortes por febre amarela.
Foram confirmados pela subsecretaria casos de febre amarela em macacos nos municípios de Niterói, na região metropolitana do Rio; Angra dos Reis, na Costa Verde; Barra Mansa e Valença,no sul do estado; e Miguel Pereira, na região centro-sul.
A Secretaria de Estado de Saúde ressaltou que os macacos não transmitem febre amarela. A doença é transmitida por picada de mosquitos. A secretaria recomenda aos cidadãos que, se encontrarem macacos mortos ou doentes, com comportamento anormal, estejam afastados do grupo ou com movimentos lentos, informem o fato o mais depressa possível às secretarias de Saúde do município ou do estado.
Segundo a secretaria, as pessoas que ainda não se vacinaram devem buscar um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas.
O boletim da SES leva em consideração o Local de Provável Infecção (LPI).