Febre amarela: o maior número de casos ocorreu em Valença, no sul do estado (Leonardo Benassatto/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 20h57.
Dados divulgados hoje (6) pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) revelam que subiu para 22 o número de mortes por febre amarela este ano. A última morte ocorreu em Sumidouro, região serrana fluminense, onde foram notificados cinco casos da doença, com dois óbitos.
O maior número de casos ocorreu em Valença, no sul do estado (14 casos e cinco óbitos), seguido de Teresópolis (sete casos e quatro mortes) e Nova Friburgo (seis casos e três óbitos), ambas cidades da região serrana.
Desde o início do ano, foram registrados no estado 48 casos de febre amarela silvestre em humanos. Foram também confirmados casos de febre amarela em macacos nos municípios de Niterói; Angra dos Reis, na Ilha Grande; Barra Mansa; Valença; e Miguel Pereira, sendo um caso em cada município.
A Secretaria de Estado de Saúde voltou a esclarecer a população que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela.
A doença é transmitida pela picada de mosquitos. Caso os cidadãos encontrem macacos mortos ou doentes, que apresentem comportamento anormal ou estejam afastados do grupo, com movimentos lentos, por exemplo, devem informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do RJ.
A SES reforçou a importância de as pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde próximo de casa para imunização. O boletim considera o Local de Provável Infecção (LPI).