Rio de Janeiro - O número de turistas estrangeiros que virão ao Brasil para acompanhar a Copa do Mundo ultrapassará a expectativa dos organizadores, adiantaram hoje (16) o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, e o presidente do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade.
De acordo com eles, a projeção inicial era 600 mil turistas de outros países, mas, até agora, há cerca de 500 mil com ingressos comprados.
Apesar de acreditarem na superação da estimativa, os dois não forneceram novas projeções.
“O número final será significativamente maior do que esse, porque uma grande parte vem para torcer mesmo sem ter ingressos. Todos os recordes de público de edições anteriores já foram superados”, disse Luiz Fernandes.
Ele e Trade participaram de uma reunião operacional com o ministro Aldo Rebelo e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
A cidade que receberá o maior número de estrangeiros será o Rio de Janeiro.
Um terço dos turistas comprou ingressos para os jogos do Maracanã, e um sexto dos estrangeiros que virão ao Brasil ficará apenas no Rio, com muitos se deslocando para assistir aos jogos em outras sedes e retornando para a cidade depois.
Os norte-americanos lideram o público estrangeiro que comprou ingressos, seguidos pelos argentinos. As duas nacionalidades, no entanto, ficam atrás dos brasileiros, que foram os maiores compradores de assentos nos jogos.
Fernandes e Trade classificaram o Rio como a cidade mais bem preparada para o evento, por causa da experiência com grandes eventos internacionais, como a Conferência Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações.
“O Maracanã é o estádio com mais fácil acesso, por trem e metrô, sem dependência dos modais rodoviários. Por isso, não há riscos para o deslocamento em função de uma eventual paralisação [dos rodoviários]”, disse Trade.
O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também destacou a importância do Rio no evento.
“Será o palco, o teatro do momento mais sublime do evento. Os olhos do mundo estarão voltados para essa decisão [a final da Copa]. No Rio, ficará o centro de mídia para os mais de 18 mil jornalistas estrangeiros credenciados e para os 20 mil que não se credenciaram. A cidade será o destino principal de milhares de torcedores que virão ao Brasil”, ressaltou.
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1. Copa!
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1/8 (Alexandre Loureiro/Getty Images for adidas)
São Paulo – Daqui pouco menos de um mês, um dos eventos mais esperados do mundo irá começar: a
Copa do Mundo no Brasil.
Empreendedores e pequenos empresários podem aproveitar o período do evento para faturar mais. De acordo com o Sebrae, as micro e
pequenas empresas devem faturar 500 milhões de reais com a Copa. Para Mark Paladino, sócio do Instituto Aquila, consultoria em gestão avançada, é um pouco tarde, mas ainda dá tempo de planejar uma ação para o evento. “As empresas podem direcionar sua estratégia para absorver os turistas que estarão na cidade. Criar alguns eventos festivos de celebração, antes ou durante dos jogos”, explica. A recomendação para quem já se preparou e tem muita expectativa para faturar durante o próximo mês é clara: não deixe de monitorar. “Tem que ter uma gestão eficiente, acompanhar os resultados e observar a performance diariamente”, ensina Paladino. Veja seis exemplos de empresas de setores diversos que estão prontas para a Copa do Mundo no Brasil.
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2. Terraço Itália
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2/8 (Divulgação/Terraço Itália)
Um dos principais pontos turísticos do centro de São Paulo, o Terraço Itália atrai pela sua história e pela possibilidade de ver a capital do alto. André Marques, gerente geral do Terraço Itália, conta que o espaço recebe muitos eventos corporativos e que algumas empresas vão aproveitar a Copa para relacionar-se com seus clientes. Assim surgiu a ideia de um camarote para assistir aos jogos da Copa do Mundo no Bar do Terraço Itália. Cada ingresso custa 151 reais e dá direito a alguns petiscos. O local preparou ainda coquetéis inspirados em países do mundial. De acordo com Marques, a preparação para o evento inclui um reforço da equipe nos horários dos jogos e a instalação de telões e uma sonorização adequada. Até agora, o jogo que tem mais reservas é o do dia 23 de junho, entre Holanda e Chile. A expectativa é faturar 25% mais.
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3. Pub Crawl São Paulo
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3/8 (Divulgação/Pub Crawl São Paulo)
Os horários em que serão transmitidos os jogos da Copa do Mundo não serão o foco da estratégia do Pub Crawl São Paulo, que oferece tours gastronômicos e em baladas pela cidade. “Vamos focar na torcida”, resume Kyu Bill, um dos cinco sócios da empresa. “A cidade é a principal porta de entrada de turistas e é uma cidade sede. Vai ter um clima festivo, movimentação, e esse clima vai se estender fora dos jogos”, conta. A equipe dobrou, passando a 40 pessoas e, desde ano passado, a marca tem diversificado seus produtos. Os tours variam de 20 a 95 reais por pessoa. O faturamento esperado até o final do ano é de 1 milhão de reais, o dobro do ano passado. Hoje, a empresa trabalha com até sete eventos semanais. Bill explica que a alta temporada da empresa coincide com os meses do mundial. O Pub Crawl São Paulo espera atender, em média, cinco mil pessoas nesse período.
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4. Vuvuzela do Brasil
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4/8 (Divulgação/Vuvuzela do Brasil)
O e-commerce Vuvuzla do Brasil começou suas operações no ano passado e a ideia de criar o negócio surgiu quando Eduardo Sani, consultor de marketing digital, estava preparando uma apresentação. “Ninguém vendia vuvuzela ainda no mercado e vi que o volume de pesquisas ainda era alto. Pesquisei e vi que não tinha nenhum site do tipo”, resume. Ele se uniu ao empreendedor Vinícius Prado Ramos e investiu 20 mil reais. A Copa das Confederações foi o teste da empresa e eles venderam 1,4 mil vuvuzelas. A estratégia da dupla é de investir em mídia online e anúncios no Google e Facebook. Além disso, a marca fez uma parceria com lojas físicas em São Paulo para vender produtos por consignação. No site é possível comprar não só vuvuzelas, mas também camisetas, perucas e cornetas. A maior demanda vem de empresas que estão comprando os produtos para ações de marketing. Nos próximos três meses, a expectativa é de faturar 180 mil reais. Mesmo após a Copa, o site estará no ar, pois os empreendedores querem aproveitar as Olimpíadas de 2016.
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5. Lush Motel
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5/8 (Divulgação/Lush Motel)
Com a possível falta de hospedagem, o Lush Motel criou um formato especial para turistas, com cobrança por diária. Felipe Martinez, diretor de marketing da empresa, explica que o objetivo não é disputar com os hotéis, pois algumas regras do motel serão mantidas, como a proibição do acesso a menores de idade. “É voltado casais que buscam hospedagem, mas com um pouco de privacidade”, explica. O valor de uma diária varia de 360 reais a 1,5 mil reais, com café da manhã incluso. Até agora, foram confirmadas 37 reservas de estrangeiros. Durante a Copa, a fachada do motel será iluminada nas cores verde e amarelo e os chinelos também terão com o tema do evento. Além disso, a marca investiu em uma versão do site em inglês e contratou um professor de inglês para treinar a equipe. O investimento foi de 50 mil reais e a expectativa da empresa é que o faturamento cresça 10% em junho.
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6. Amazonas Brands
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6/8 (Divulgação/Amazonas Brands)
A Amazonas Brands faz parte do Grupo Amazonas e firmou a parceria com a FIFA para desenvolver as sandálias oficiais da Copa do Mundo. A marca tem um mix de 39 chinelos especiais para o evento. Os modelos são inspirados no mascote oficial, o Fuleco, nas bandeiras de algumas seleções que participarão do mundial, na taça e nas cidades sedes como o Rio. A expectativa de vendas é de 1 milhão de pares e o aumento de produção foi de 28%. Os chinelos podem ser encontrados nas lojas oficiais da FIFA e os preços partem de 29,90 reais.
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7. Seven Idiomas
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7/8 (Divulgação/Seven Idiomas)
Fundada em 1987, a Seven Idiomas é especializada no ensino do inglês e espanhol. Em 2012, a marca desenvolveu um curso pensando nos eventos como Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olímpiadas. De acordo com o CEO da empresa, Steven Beggs, as aulas foram pensadas para que os alunos aprendessem estruturas essenciais para se comunicar com turistas e situações que cada tipo de profissional terá que vivenciar. A empresa treinou cerca de 500 pessoas, como os funcionários do Airport Bus Service. A carga horária do treinamento é de 100 horas e o curso custa, em média, 2 mil reais por aluno. A abordagem das aulas depende das necessidades da empresa contratante.
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8. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
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8/8 (Buda Mendes/Getty Images)