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Novo protesto em SP está marcado para hoje na Praça da Sé

Ontem (18) ocorreu o maior ato organizado pelo grupo Movimento Passe Livre (MPL), que reuniu 65 mil manifestantes nas ruas, segundo o Instituto Datafolha


	Manifestantes protestam contra o aumento da tarifa do transport: há pouco começou, na sede da prefeitura de São Paulo, uma reunião entre o prefeito Fernando Haddad e os líderes do Movimento Passe Livre (MPL).
 (Marcelo Camargo/ABr)

Manifestantes protestam contra o aumento da tarifa do transport: há pouco começou, na sede da prefeitura de São Paulo, uma reunião entre o prefeito Fernando Haddad e os líderes do Movimento Passe Livre (MPL). (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 12h31.

São Paulo – Um novo protesto contra o aumento da tarifa de transporte público na capital paulista está marcado para hoje (18), às 17h, na Praça da Sé. Será o sexto protesto desde o último dia 6. Ontem (18) ocorreu o maior ato organizado pelo grupo Movimento Passe Livre (MPL), que reuniu 65 mil manifestantes nas ruas, segundo o Instituto Datafolha. Dados da Polícia Militar (PM) dão conta de que, por volta das 19h, havia 30 mil pessoas nos protestos na capital paulista.

Na página do evento em uma rede social, o protesto de hoje conta com quase 125 mil confirmações. A página do ato que ocorreu ontem teve mais de 287 mil adesões pela internet. A quarta manifestação, no dia 13 de junho, contou com cerca de 5 mil participantes nas ruas, segundo a PM. No primeiro e no segundo dia de protestos – 6 e 11 de junho, a PM informou que aproximadamente 2 mil pessoas estavam presentes.

Por volta das 11h de hoje (18), um grupo de 20 pessoas que participou dos protestos ontem, permanecia acampado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O analista de infraestrutura Jonatha, 23 anos, informou que o grupo deve ficar lá até que sejam atendidos por representantes do governo. "Eles [assessoria do governo paulista] pediram uma comissão de cinco pessoas, mas nós não temos lideranças aqui, então pedimos para que todos entrassem e a proposta foi negada", disse o jovem que não quis informar o sobrenome.

Os manifestantes propõem, então, que um representante venha ao encontro deles para o diálogo. "Já ficamos a noite toda aqui. Agora não tem mais porque sair sem ter uma definição, uma conversa. Vamos ficar", explicou Jonatha.

O grupo interdita uma das faixas da Avenida Morumbi e, pela manhã, organizou um mutirão de limpeza para retirar as cinzas de uma fogueira que foi acesa no meio da rua, durante a madrugada, para aquecê-los. Apesar do transtorno no trânsito provocado pelo bloqueio da via, alguns motoristas que passam pela avenida buzinam e acenam em apoio aos manifestantes.

Há pouco começou, na sede da prefeitura de São Paulo, uma reunião entre o prefeito Fernando Haddad e os líderes do Movimento Passe Livre (MPL), que organizou os protestos na capital, para discutir melhoria no transporte público.

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