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Novo processo sobre Pasadena permite defesas individuais

A decisão do Tribunal de Contas prevê um processo "no qual será dada oportunidade, pela primeira vez, de defesa individual de cada um dos gestores mencionados"


	Relatório aponta prejuízo de US$ 792 bilhões à Petrobras com aquisição da refinaria no Texas
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Relatório aponta prejuízo de US$ 792 bilhões à Petrobras com aquisição da refinaria no Texas (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 17h58.

Brasília - A Petrobras divulgou na tarde desta quinta-feira, 24, nota sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que cita 11 gestores da empresa em novo processo sobre possíveis irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

De acordo com a estatal, a decisão desta quarta-feira, 23, da corte de contas prevê o início de um processo "no qual será dada a oportunidade, pela primeira vez, de defesa individual de cada um dos gestores mencionados".

A empresa esclareceu ainda que o início de um novo processo não significa que o TCU "tenha promovido neste momento qualquer condenação desses gestores".

Ontem, o plenário do tribunal aprovou relatório que aponta prejuízo de US$ 792 bilhões à Petrobras com a aquisição de Pasadena. Na leitura do tribunal, os possíveis responsáveis pelo prejuízo seriam 11 diretores da empresa na época do negócio, entre eles o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, e o ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto da Costa.

A culpa dos ex-dirigentes será analisada em novo processo, chamado de tomada de contas especial (TCE). Os bens dos diretores listados no caso ficarão bloqueados e, se confirmadas as culpas, o tribunal pedirá o ressarcimento dos valores à Petrobras.

Pela decisão do TCU, ficam excluídos do novo processo, inicialmente, os membros do Conselho de Administração da estatal na época da compra de Pasadena, entre eles a presidente Dilma Rousseff.

Em nota, a Petrobras diz confirmar sua defesa apresentada ao TCU em janeiro de 2014 relacionada ao negócio e afirma que no novo processo "assegurará a defesa dos seus gestores, presentes e passados, quanto aos atos decorrentes do exercício das suas funções".

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