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Novo ministro da Justiça é aposta para defesa de Temer no TSE

No entendimento do Planalto, Torquato Jardim será bem mais ativo não só na defesa de Temer, como na defesa do próprio governo

Torquato Jardim: Torquato é advogado experiente, professor e já atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Torquato Jardim: Torquato é advogado experiente, professor e já atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2017 às 14h34.

Brasília - Mesmo sabendo que pode ter havido perda de votos a favor da separação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, em razão dos desdobramentos da crise em decorrência das delações da JBS, o Palácio do Planalto agora se apega às habilidades do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, para ajudá-lo na elaboração de sua defesa, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

Torquato foi anunciado substituto de Osmar Serraglio. No entendimento do Planalto, a exemplo do que fez José Eduardo Cardozo, quando era ministro da Justiça da presidente cassada Dilma Rousseff, Torquato será bem mais ativo não só na defesa de Temer, como na defesa do próprio governo.

Torquato é advogado experiente, professor e já atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na esteira da defesa, os advogados do presidente começam nesta terça-feira, 30, um corpo a corpo entre os ministros da corte eleitoral para apresentar um memorial com o resumo dos argumentos da defesa.

Os advogados entendem que o ambiente político não é o mesmo do início do julgamento. A visão é de que será preciso se dedicar ainda mais para mostrar as razões para que Temer não seja cassado na ação proposta pelo PSDB, em 2014, sob acusação de abuso de poder econômico e político.

Em outra frente, a defesa de Temer participou nesta segunda-feira, 29, de audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato, para rebater os argumentos da Procuradoria-Geral da República contra o presidente.

Na sexta-feira, 26, o procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu a Fachin a autorização para tomar depoimentos dos investigados no inquérito aberto contra Temer, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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