Brasil

Novo chanceler convida diplomata experiente para ser número 2 do Itamaraty

O convite foi confirmado pelo próprio embaixador, na qual informou que havia aceito

Itamaraty: a escolha foi comemorada por diplomatas ouvidos como uma "volta à normalidade" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Itamaraty: a escolha foi comemorada por diplomatas ouvidos como uma "volta à normalidade" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 31 de março de 2021 às 17h56.

Última atualização em 31 de março de 2021 às 18h18.

O recém-nomeado ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, escolheu para ser seu secretário-geral o embaixador Fernando Simas Magalhães, hoje representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

O convite foi confirmado pelo próprio embaixador à Reuters por mensagem, na qual informou que havia aceito.

A escolha foi comemorada por diplomatas ouvidos pela Reuters como uma "volta à normalidade". Experiente e respeitado no Itamaraty, Simas chefiou embaixadas e foi subsecretário-geral de Assuntos Políticos, no segundo governo de Dilma Rousseff, e subsecretário-geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte, no governo de Michel Temer.

As subsecretarias são o terceiro nível de poder no MRE, depois do chanceler e do secretário-geral.

Já a secretaria-geral, que Simas irá assumir, controla a burocracia interna do Itamaraty, o dia a dia da Casa, enquanto o chanceler se dedica à política externa.

A escolha de Dimas, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, sinaliza uma tendência de troca dos nomes fiéis a Ernesto Araújo. O atual secretário-geral, Otávio Brandelli, deve ir para um cargo no exterior.

Já o ex-chanceler ainda não tem cargo definido. O presidente Jair Bolsonaro gostaria de dar a Araújo uma "saída honrosa", mas foi informado que, hoje, Araújo não passaria em sabatina no Senado exigida para assumir uma embaixada.

Acompanhe tudo sobre:Governo BolsonaroItamaratyMinistério das Relações Exteriores

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022