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Novo chanceler chega no começo da tarde a Brasília

Luiz Alberto Figueiredo Machado disse que só concederá entrevista depois que se reunir com a presidente Dilma Rousseff


	Luiz Alberto Figueiredo Machado: a expectativa é que ele tome posse amanhã (28), no Palácio do Planalto, em substituição a Antonio Patriota, que será o novo representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU)
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Luiz Alberto Figueiredo Machado: a expectativa é que ele tome posse amanhã (28), no Palácio do Planalto, em substituição a Antonio Patriota, que será o novo representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 13h52.

Brasília – O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, chega hoje (27), no começo da tarde, a Brasília. Por intermédio de assessores, ele disse que só concederá entrevista depois que se reunir com a presidente Dilma Rousseff. Não há ainda horário para o encontro, pois Dilma estará em Belo Horizonte (MG) à tarde e só retornará a Brasília à noite.

Figueiredo Machado viaja em voo de carreira e pediu a assessores que organizem sua chegada. A expectativa é que ele tome posse amanhã (28), no Palácio do Planalto, em substituição a Antonio Patriota, que será o novo representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). O posto era ocupado por Machado.

A substituição foi provocada pela crise no governo em decorrência da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina, que ficou 455 dias na Embaixada do Brasil em La Paz (capital boliviana). A saída do parlamentar foi organizada pelo diplomata Eduardo Saboia, encarregado de negócios (equivalente a embaixador interino) na Bolívia.

Saboia assumiu ter conduzido todo o processo para retirar Pinto Molina da embaixada brasileira por decisão própria. Segundo ele, a decisão foi tomada porque o parlamenar boliviano estava deprimido e ameaçava se suicidar. Porém, a crítica é que o diplomata tomou a decisão de forma pessoal, sem consultar os superiores, causando quebra de hierarquia.

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