São Paulo: temperaturas devem cair nos próximos dias no estado (Cris Faga/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de julho de 2019 às 21h24.
A chegada de uma nova massa de ar frio deve fazer as temperaturas caírem em várias cidades do Brasil nos próximos dias. Apesar de menos intensa do que a do início de julho, essa massa de ar frio pode provocar dias gelados nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A previsão é de que a massa de ar frio passe pelo Brasil a partir desta quinta-feira, 1º. Mas os efeitos do fenômeno devem ser sentidos com mais intensidade no fim de semana.
No Estado de São Paulo, haverá queda de temperatura no sábado, 3 principalmente nas regiões sul e leste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas estarão perto do ponto de congelamento na região de Itapetininga.
No domingo, 4, a temperatura mínima pode chegar perto de 0ºC em algumas áreas do Estado, segundo o Inmet, e deve haver geada no sul e sudeste. Já na capital paulista, as mínimas podem chegar a 7ºC e 6ºC, no sábado e no domingo, respectivamente.
No dia 7 de julho, data da passagem da última massa de ar frio significativa, o Inmet registrou 6,5ºC na capital paulista, a menor para o mês, segundo dados oficiais. Na região sul da cidade, em uma estação automática do Inmet mantida em convênio com o Sesc Interlagos, a temperatura mínima no dia 7 de julho foi de 4,8°C. Naquela semana, houve mortes de moradores de rua, decorrentes das baixas temperaturas.
Onda de frio pelo País pode causar até neve
De acordo com a Climatempo, regiões dos Estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem registrar as menores temperaturas dessa nova onda de frio. A previsão preliminar é de que as temperaturas mais baixas cheguem a 7ºC negativos.
Áreas de serra no Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem ter neve. No Estado do Rio, a temperatura deve ficar negativa na parte mais alta do Parque Nacional do Itatiaia, no limite com Minas Gerais.
Julho foi o segundo mais chuvoso da história
Balanço divulgado pelo Inmet nesta quarta-feira, 31, indica que o mês de julho foi o segundo mais chuvoso em 76 anos. O mês terminou com 156 mm de precipitação - o valor médio para o mês é de apenas 47,8 mm.
A alta foi puxada por um dia de chuva atípica na capital. Entre as 9 horas do dia 4 de julho e as 9 horas do dia 5, foram registrados 123,6 mm de precipitação, um recorde em toda a série histórica de medições do Inmet, iniciada em 1943.
No dia 5 de julho, houve alagamento e interdição da Marginal do Tietê e o rodízio de veículos teve de ser suspenso. As rodovias Anhanguera e Tamoios também ficaram interditadas.