Hospital: o Ministério da Saúde informou que acompanha a situação dos casos de H1N1 no interior de São Paulo (Roslan Rahman/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 20h30.
Sorocaba - Subiu para sete o número de mortes decorrentes da gripe causada pelo vírus H1N1 neste ano na região noroeste do Estado de São Paulo.
A prefeitura de Mendonça confirmou na segunda-feira, 22, que a morte de um morador, no dia 8 de fevereiro, foi causada por complicações agravadas pelo vírus.
O paciente de 62 anos tinha pressão alta e estava internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto. A confirmação foi feita depois que a coordenadoria de saúde do município recebeu o resultado dos exames.
O óbito anterior pelo H1N1 havia sido confirmado no último dia 17 pela Secretaria da Saúde de General Salgado. A vítima, uma mulher de 53 anos, estava internada na Santa Casa de Votuporanga.
No mesmo dia, foi confirmada a causa da morte de um homem de 54 anos, morador de Mirassol.
Apenas no Hospital de Base, que é referência na região, foram confirmados quatro casos de H1N1 este ano, incluído o que resultou em óbito. Outros casos estão em investigação.
A prefeitura de Catanduva, com 74 casos suspeitos e 27 positivos, faz campanha de vacinação contra o vírus e já atendeu mais de 30 mil pessoas.
As unidades de saúde têm isolamento para os casos suspeitos, já que a doença é altamente transmissível.
O Ministério da Saúde informou que acompanha a situação dos casos de H1N1 no interior de São Paulo e que os números da doença estão em redução desde 2009, quando o país enfrentou epidemia com mais de 50 mil casos e cerca de duas mil mortes.
Síndrome
A Santa Casa de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, confirmou o diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré em um paciente de 57 anos que morreu na sexta-feira, 19, após uma semana de internação.
A síndrome, geralmente causada por infecção bacteriana, também pode estar associada ao vírus da zika.
A Secretaria de Saúde do município informou que o laudo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), onde consta a causa da morte, é a primeira impressão diagnóstica para que o corpo possa ser liberado para sepultamento.
A equipe do próprio SVO colhe amostras das vísceras, que são encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz. Só após o resultado se tem o diagnóstico final.