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No Twitter, opositores à greve são maioria e pedem demissão de grevistas

Internautas que se colocam contrários postam fotos nos seus locais de trabalho, criticam quem aderiu ao movimento e ironizam o tamanho das paralisações

Greve geral: hashtag #DemitaUmGrevista sugere que as empresas "troquem um grevista por um desempregado" (Sergio Moraes/Reuters)

Greve geral: hashtag #DemitaUmGrevista sugere que as empresas "troquem um grevista por um desempregado" (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2019 às 10h25.

Última atualização em 14 de junho de 2019 às 10h30.

São Paulo - A greve geral convocada por centrais sindicais e partidos de oposição ao governo contra a reforma da Previdência é o assunto mais comentado do Twitter no Brasil na manhã desta sexta-feira, 14. Os internautas que se opõe a greve dominam o debate até agora, com a hashtag "Dia 14 Brasil Trabalha" em primeiro lugar, e #GreveGeral em segundo. Há ainda uma terceira hashtag, #DemitaUmGrevista, que sugere que as empresas "troquem um grevista por um desempregado".

Os internautas que se colocam contrários à greve postam fotos nos seus locais de trabalho, criticam quem aderiu ao movimento e ironizam o tamanho das paralisações no País até agora, principalmente na cidade de São Paulo. Já os apoiadores das paralisações compartilham a cobertura jornalística da greve geral e se posicionam contra a reforma da Previdência e o contingenciamento nas verbas da educação.

Os parlamentares da oposição compartilham imagens das paralisações nas capitais brasileiras e convidam a população a participar da greve. O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, Paulo Pimenta, é um dos mais assíduos na rede social, afirmando que "greve não causa caos, o caos é que causa a greve".

Já os políticos da base do governo sobem o tom contra os manifestantes e chamam de "atos terroristas" as paralisações ao redor do País. A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse que "há poucas dúzias de pelegos atrapalhando milhões de cidadãos que querem trabalhar. As procuradorias dos Estados têm que exigir multas pesadas contra sindicatos que promoveram essa agressão aos trabalhadores", disse.

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