PEDRO PAULO: o candidato do PMDB deve, mais uma vez, ser o alvo preferido dos adversários / Divulgação
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2016 às 21h54.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h25.
Nesta quinta-feira, oito candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro se enfrentam no debate da Globo. A diversidade de rostos, propostas e partidos é grande, mas a estratégia é a mesma: derrotar o PMDB, que já está na prefeitura há oito anos e no governo do estado há 12. O alvo, portanto, deve ser, mais uma vez, Pedro Paulo (PMDB), o candidato que conseguiu crescer de forma mais consistente ao longo da campanha. O senador Marcelo Crivella (PRB) já tem vaga garantida no segundo turno, com 34% das intenções de voto.
As pesquisas de intenção de voto mostram um cenário completamente imprevisível: Pedro Paulo (PMDB) e Marcelo Freixo (PSOL) estão empatados com 10%, Índio da Costa (PSD) tem 8%, Jandira Feghali (PCdoB) e Flávio Bolsonaro (PSC) têm 7%. Todos empatados tecnicamente. Os candidatos Carlos Osório (PSDB) com 4% e Alessandro Molon (Rede), com 1%, também participam do debate, e podem desempatar a disputa.
Contra Pedro Paulo, tem pesado o fato de ter sido denunciado por violência contra a mulher – a cada debate, as farpas se intensificam – e as críticas à gestão Eduardo Paes. Índio da Costa, Osório e Jandira são dissidentes da prefeitura. Eles assumiram secretarias na gestão Paes e não têm economizado nas críticas. Assim como Marcelo Freixo, segundo colocado em 2012, e Molon, um deputado federal de atuação aguerrida no Congresso. “Tudo isso tem contribuído para que Pedro Paulo não tenha aberto vantagem, mesmo com apoio da máquina pública”, diz o cientista político Geraldo Tadeu, da UERJ.
Numa campanha de tempo reduzido, que ainda precisou se dividir com Jogos Olímpicos e Paralímpicos, não é surpresa que os eleitores tenham deixado para pensar em eleições no último minuto. A corrida televisiva termina hoje, às 23h59.