Estradas em São Paulo: ação faz parte do esforço de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito do mundo até 2020, meta da ONU (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 15h52.
Rio de Janeiro – A Operação Rodovida – que envolve o governo federal, estados e municípios – vai intensificar a fiscalização em 11 trechos de estradas federais, que passam pelo estado do Rio, considerados perigosos.
Os três com maior número de acidentes são: o Trevo das Margaridas, na Avenida Presidente Dutra; o Trevo das Missões, na Rodovia Washington Luís; e o entrocamento da BR-101 Norte, entre os municípios de Rio Bonito e Campos dos Goytacazes.
Em todo o país, o reforço na fiscalização ocorrerá em 100 pontos perigosos, principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais, da Bahia, de São Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente.
"Neste período da operação abordaremos as situações que mais provocam acidentes: ultrapassagem perigosa, alcoolismo e os motociclistas, que, infelizmente, integram estatíticas graves de morte", disse a diretora-geral, Maria Alice Nascimento Souza.
A operação ocorrerá até 31 de janeiro, na primeira etapa; e entre 21 de fevereiro e 9 de março de 2014, na segunda etapa, para incluir o carnaval.
Pelo terceiro ano, a Operação Rodovida vai integrar ações de quatro ministérios e incluirá também as policias rodoviárias estaduais e a Polícia Militar.
O principal objetivo é reduzir os acidentes com mortes nas estradas federais, estimada em 40 mil mortos por ano, segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeir. O governo, conforme o ministro, fará intervenções de infraestrura nos 100 pontos críticos. "Há um investimento na automoção e tecnologia nas rodovias", destacou.
Serão feitas blitzes com bafômetro, controle de velocidade e fiscalização de motocicletas.
Somente a PRF prevê aumento de 40% do efetivo para as ações. Serão usados 920 novos veículos e 130 novos radares móveis, que se somarão aos cerca de 1,7 mil já instalados nas rodovias federais. Ao todo, a Operação Rodovida custará cerca de R$ 800 mil.
A ação faz parte do esforço de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito do mundo até 2020, meta da Organização das Nações Unidas (ONU).