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No Rio, 74% das ocorrências durante a Copa foram furtos

Secretaria de Estado de Segurança informou que o número de furtos ficou abaixo do registrado na Jornada Mundial da Juventude


	Policiais montam guarda perto do Maracanã, no Rio de Janeiro
 (Yves Herman/Reuters)

Policiais montam guarda perto do Maracanã, no Rio de Janeiro (Yves Herman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 20h40.

Rio - Das ocorrências policiais registradas durante a Copa do Mundo no Rio de Janeiro, 74% foram furtos, informou a Secretaria de Estado de Segurança.

O órgão não divulga o número absoluto de casos no período, mas informa que ficou abaixo do registrado na Jornada Mundial da Juventude (23 a 28 de julho de 2013) e Copa das Confederações (15 a 30 de junho de 2013).

Os dados levam em conta os registros feitos a partir de 23 de maio e a contabilização final será feita depois de 31 de julho.

De acordo com a assessoria de Imprensa da secretaria, foram registrados, em média, 260 furtos por dia na capital. Até 13 de julho, data da final, o número de furtos teria alcançado 13 mil.

A assessoria informou ainda que os dados absolutos não são sigilosos, mas que não foram informados pelo Instituto de Segurança Pública, o que só acontecerá no mês que vem.

"Registramos muitos casos sem violência, a maioria furto. Estrangeiros têm outros hábitos, às vezes até ingênuos. Deixam a mochila e vão dar uma volta, um mergulho. E, muitas vezes, os furtos não foram cometidos por brasileiros, não. Houve muitos casos de turista contra turista. Autuamos colombianos, mexicanos", contou a delegada Thaiane Moraes, da 12.ª Delegacia de Polícia (Copacabana).

O bairro da zona sul, que sediou a Fifa Fan Fest, registrou o maior número de ocorrências, com 57,8% dos casos. Em seguida vieram Maracanã (13,7%) e Lapa com 5,5%.

As vítimas, na maioria, foram moradores do Rio de Janeiro (19,7%), seguidos por argentinos (12,6%), ingleses (6,1%) e chilenos (5,2%).

Mais de 60 estrangeiros foram autuados pelo crime de cambismo, que respondeu a 5,2% dos registros. A secretaria não informou quantos turistas foram presos por outros crimes.

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