Brasil

No rádio, Skaf e Padilha mantêm ataques a Alckmin

Paulo Skaf focou no discurso da "mudança" e Alexandre Padilha focou na ideia de que Alckmin é o candidato dos "ricos"


	Alckmin: campanha do PSDB deixou de fora as críticas aos adversários
 (Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA)

Alckmin: campanha do PSDB deixou de fora as críticas aos adversários (Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 17h59.

São Paulo - Os candidatos Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) usaram o último programa eleitoral do rádio, nesta quarta-feira, 1º, para reforçar os ataques ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), na tentativa de levar a disputa ao segundo turno.

Com o tucano na liderança das pesquisas de intenção de voto e com chances de ser reeleito no domingo, Skaf focou no discurso da "mudança" e o petista, na ideia de que Alckmin é o candidato dos "ricos".

Já a campanha do PSDB, ao contrário do que fez desde o início do horário eleitoral, deixou de fora as críticas aos adversários.

Skaf, segundo colocado nas sondagens, repetiu trechos de programas passados e destacou suas declarações no debate promovido pela TV Record, no domingo, em que afirma que São Paulo "deixou de ser a locomotiva" do país e que perdeu força política.

O candidato do PMDB também voltou a explorar sua biografia e suas ações no comando da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Skaf chegou a ter 23% das intenções de voto no começo de setembro e agora tem 19%, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nessa terça.

O peemedebista foi o alvo principal da campanha tucana já no início do horário eleitoral gratuito, em 20 de agosto.

No rádio, veículo que concentrou os ataques, Alckmin explorou a cobrança de mensalidade nas escolas Sesi, entidade ligada à Fiesp, além das alianças com o PP, do deputado Paulo Maluf, com o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), candidato ao senado na chapa de Skaf.

Em um dos programas, a campanha tucana fez um "funk ostentação" para dizer que o adversário era o "representante dos patrões" e "quer distância" de pobre.

Após a queda de Skaf nas pesquisas, a campanha tucana mudou os ataques para Padilha.

Nesta quarta-feira, no entanto, os programas do rádio não mencionaram os adversários e priorizaram a biografia de Alckmin, com foco na sua experiência como gestor, e suas propostas para segurança, educação e saúde.

O tucano, que começou a campanha com 50% das intenções de voto, registrou 45% no último Ibope, mas ainda tem possibilidade de vencer a disputa no primeiro turno.

Alexandre Padilha, em terceiro lugar nas pesquisas, repetiu trechos de programas passados em que compara as ações de governos do PT e do PSDB, partido que, segundo o candidato, adota práticas que são "distantes do povo".

A campanha petista também voltou a associar Skaf ao representante dos "mais ricos" e trouxe as declarações de apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Padilha intensificou os ataques ao tucano somente nas últimas três semanas e nos últimos dias procurou atrair o voto do eleitorado indeciso, que soma 10% das intenções, de acordo com a última pesquisa Ibope.

Já os brancos e nulos são 13%, que superam os 11% registrados pelo petista.

Na TV

A disputa pelos indecisos também marcou a estratégia do horário eleitoral da TV nesta tarde, o penúltimo antes do primeiro turno.

A campanha de Skaf fez novas inserções em que tenta dialogar com o eleitorado em dúvida para levar a eleição ao segundo turno. Padilha manteve a comparação entre PT e PSDB, além de colocar as imagens de Dilma e Lula.

Alckmin repetiu o programa da segunda-feira, em que fala sobre a crise de água e chama de "armadilha eleitoral" as críticas feitas pelos adversários sobre o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaEleiçõesEleições 2014Geraldo AlckminGovernadoresMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi