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No Facebook, Bolsonaro diz que abandonou caneta Bic (que é francesa)

Presidente voltou a criticar o presidente francês Emmanuel Macron e disse que agora usa a marca brasileira de canetas Compactor

Jair Bolsonaro: desde a campanha eleitoral, Bolsonaro tenta se mostrar como um brasileiro de hábitos simples, utilizando canetas de plástico (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

Jair Bolsonaro: desde a campanha eleitoral, Bolsonaro tenta se mostrar como um brasileiro de hábitos simples, utilizando canetas de plástico (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 16h14.

Última atualização em 9 de setembro de 2019 às 12h06.

São Paulo — Depois do bate-boca que teve há alguns dias com o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente Jair Bolsonaro resolveu deixar de lado a caneta Bic, de marca francesa, e passar a assinar suas decisões com uma Compactor de origem brasileira.

"Tem casos que tem que ter coragem de usar a caneta... Compactor. Não é mais Bic, não. É Compactor agora, porque a Bic é francesa", disse ao divulgar que dará um indulto de Natal a presos, durante sua transmissão ao vivo semanal no Facebook, nesta quinta-feira à noite.

Desde a campanha eleitoral, Bolsonaro tenta se mostrar como um brasileiro de hábitos simples, utilizando canetas de plástico. Em dezembro, às vésperas da posse, ele publicou em uma rede social uma fotografia em que aparecia estendendo suas próprias roupas num varal.

Executivos, políticos e o presidente da república costumam ostentar canetas com mais pompa, como as da marca Montblanc.

Na posse, o presidente assinou o termo com uma caneta de preço popular. Na época, a marca Bic aproveitou a exposição para agradecer ao presidente pela preferência. No entanto, a caneta era da Compactor.

Em outras ocasiões, o presidente citou a caneta de plástico popular como a única coisa necessária para ele fazer valer uma decisão, em crítica ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Acompanhado no vídeo ao vivo pelo ministro de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, Bolsonaro também disse que o presidente francês, Emmanuel Macron, fez um "escarcéu" ao criticar o governo brasileiro sobre o combate às queimadas.

"Me chamou de mentiroso... Ele colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia."

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